sábado, 30 de maio de 2015

Mednesp 2015 Goiânia

Entre os dias 3 e 6 de junho, Goiânia recebe a 10ª edição do MEDNESP, Congresso Nacional Médico-Espírita, que reunirá membros das Associações Médico-Espíritas (AMEs) nacionais e internacionais, além de profissionais da saúde e o público em geral. Com o objetivo de discutir ideias, estudos e pesquisas que contribuam para a construção da espiritualidade na saúde, o evento organizado pela AME-Brasil traz como tema a “Ciência, saúde e espiritualidade: desafios e transformações no século 21”.

Em sua última edição realizada em Maceió, o congresso reuniu 1600 inscritos e para a décima edição, a expectativa é de que 2 mil participantes estejam presentes no evento. O MEDNESP 2015 terá um total de 118 exposições de médicos e profissionais de saúde de todo o Brasil, com cinco conferências magnas, nove painéis com temas variados, 11 mesas-redondas e 16 palestras, além de um simpósio de homeopatia e seminários.

Marcando os 20 anos de fundação da AME-Brasil, o 10o MEDNESP oferece palestras com convidados de renome nacional e internacional, dentre eles o neurocientista e PhD canadense Dr. Mario Beauregard, e o cardiologista holandês Dr. Pim van Lommel. O evento é uma ótima oportunidade para profissionais, estudantes e público em geral discutir a espiritualidade como elemento participante nos tratamentos e processos de cura dos pacientes. Além das palestras, o congresso terá apresentação de trabalhos científicos que abordem os temas saúde e espiritualidade ou consciência e imortalidade.

Na quarta-feira (3) será realizada a cerimônia de abertura do evento em comemoração aos 20 anos de fundação da AME-Brasil, onde será discutida a construção de um novo paradigma para a saúde com o Dr. Sérgio Lopes da Associação Médico-Espírita de Pelotas. As inscrições já podem ser realizadas através da internet até o dia 22 de maio. Após essa data, as inscrições serão feitas apenas no local do evento.

Para mais informações acessewww.mednesp2015.com.br

Homenagem

Dra. Marlene Rossi Severino Nobre ocupava a presidência da AME-Brasil e da AME-Internacional desde suas fundações. Dedicou sua vida à divulgação de uma medicina mais espiritualizada e humanizada, além dos princípios médico-espíritas. Grande idealizadora do MEDNESP, Dra. Marlene desencarnou em janeiro deste ano, deixando um legado importantíssimo para todos aqueles relacionados às AMEs no Brasil e no exterior. Ela será homenageada na cerimônia de encerramento do 10o MEDNESP apresentada pelo Dr. Roberto Lúcio Vieira de Souza da AME de Minas Gerais. Além da homenagem, uma apresentação artística marcará o fim de mais uma edição do maior congresso de medicina e espiritualidade do planeta.

Sobre a AME-Brasil

A Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil) foi fundada em São Paulo (SP), em 17 de junho de 1995, durante a realização do MEDNESP-95, o 3º Congresso Nacional de Médicos Espíritas, realizado pela pioneira Associação Médico-Espírita de São Paulo (AME-SP), existente desde 30 de março de 1968. A partir de então fundaram-se outras em vários estados do Brasil, possibilitando o surgimento da entidade federal. Atualmente são mais de 60 AMEs no País, incluindo as estaduais e regionais.

Além de auxiliar na atuação de todas as instituições, contribuindo para difundir o movimento Médico-Espírita, a entidade tem a finalidade de estudar a Doutrina Espírita relacionada aos campos da filosofia, religião e ciência, em particular da Medicina, através da criação e realização de estudos e experiências. (Da Assessoria)

sexta-feira, 29 de maio de 2015

O QUE FAZER PARA AFASTAR UM MAU ESPÍRITO?

A melhor técnica para se afastar um mau Espírito é o homem se tornar um espírito bom.
Como afirmava Chico Xavier, “não adianta o diabo assoprar onde não há brasas”.O que Chico Xavier quis dizer com esta frase?
Quis dizer que:

As sombras exteriores se ligam pelas sombras interiores. 
* O que me liga a um Espírito maldoso é a maldade que alimenta as minhas atitudes e intenções. 
* O que me une a um Espírito vingativo é a minha resistência em perdoar. 
* O que me prende a um Espírito triste é a tristeza que cultivo em meu coração. 
* O que me faz atrair energias negativas é a negatividade do meu modo de pensar, falar e agir.

Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, afirma que “se não existissem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra”

Por isso: ORAI E VIGIAI. Reparemos mais em nós mesmos do que na interferência espiritual negativa que possa nos atingir. Não podemos ficar preocupados com o ladrão, precisamos, sim, trancar as portas para que ele não tenha acesso à nossa casa, principalmente à nossa casa mental.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

ANICETO - OS MENSAGEIROS

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Aniceto
Comunicando meus novos propósitos a Tobias, verifiquei a satisfação que
lhe transpareceu do olhar.
—Fique tranqüilo — disse, bondoso —, você possui a quantidade
necessária de horas de trabalho para justificar o pedido. Temos, por nossa vez,
grande número de colegas na Comunicação. Não será difícil localizá-lo com
instrutores amigos. Conhece o nosso estimado Aniceto?
—Não tenho esse prazer.
—É antigo companheiro de serviço — continuou informando, amável — e
esteve conosco na Regeneração, algum tempo. Em seguida, devotou-se a
tarefas sacrificiais no Ministério do Auxílio e, hoje, é instrutor competente na
Comunicação, onde vem prestando concurso respeitável. Conversarei, a
respeito, com o Ministro Genésio. Não tenha dúvidas. Seu desejo, André, é
muito nobre aos nossos olhos.
O prestimoso companheiro deixou-me num mar de contentamento
indefinível.
Comecei a compreender o valor do trabalho. A amizade de Narcisa e
Tobias era tesouro de inapreciável grandeza, que o espírito de serviço me
havia descortinado ao coração.
Novo setor de luta desdobrar-se-ia à minhalma. Não deveria perder a
oportunidade. “Nosso Lar” estava cheio de entidades ansiosas por aquisições
dessa natureza. Não seria justo entregar-me, de boa vontade, ao novo
aprendizado? Além disso, certo da minha volta à carne, em futuro talvez não
distante, a providência constituiria realização de profundo interesse ao meu
aproveitamento geral.
Misteriosa alegria dominava-me todo, sublimada esperança iluminava-me
os sentimentos. Aquele desejo ardente de colaborar em benefício dos outros,
que Narcisa me acendera no Intimo, parecia encher, agora, a taça vazia do
meu coração.
Trabalharia, sim. Conheceria a satisfação dos cooperadores anônimos da
felicidade alheia. Procuraria a prodigiosa luz da fraternidade, através do serviço
às criaturas.
A noite, fui procurado por Tobias, sempre generoso, trazendo-me a
confortadora aquiescência do Ministro Genésio.
Com sorrisos afetuosos, convidou-me a acompanhá-lo. Conduzir-me-ia à
presença de Aniceto, para conversarmos relativamente ao assunto.
Emocionadíssimo segui para a residência da nova personagem que se
ligaria fundamente à minha vida espiritual.
Aniceto, ao contrário de Tobias, não se consorciara em “Nosso Lar”. Vivia
ao lado de cinco amigos que lhe foram discípulos na Terra, em edifício
confortável, encravado entre árvores frondosas e tranqüilas, que pareciam
postas ali para protegerem extenso e maravilhoso roseiral.
Recebeu-nos com extrema gentileza, o que me causou excelente
impressão. Aparentava ele a calma refletida do homem que chegou à idade
madura, sem fantasias da mocidade inexperiente. Embora lhe transparecesse
muita energia no rosto, revelava o otimismo sadio do coração cheio de ideais
sacrossantos. Muito sereno, recebeu todas as alegações do meu benfeitor,
dirigindo-me, de quando em vez, olhares amistosos e indagadores.


Tobias falou longamente, comentando minha posição de ex-médico no
plano terráqueo, agora em reajustamento de valores no plano espiritual.
Depois de examinar-me com atenção, o orientador aduziu:
— Não há o que embargar, meu prezado Tobias. No entanto, é preciso
reconhecer que a solução depende do candidato. Sabe você que estamos aqui
na Instituição do Homem Novo.
— André está pronto e disposto — adiantou o amigo, carinhosamente.
Aniceto fixou em mim o olhar penetrante e advertiu:
— Nosso serviço é variado e rigoroso. O departamento de trabalho, afeto à
nossa responsabilidade, aceita sômente os cooperadores interessados na
descoberta da felicidade de servir. Comprometemo-nos, mütuamente, a calar
toda espécie de reclamação. Ninguém exige expressão nominal nas obras
úteis realizadas, e todos respondem por qualquer erro cometido. Achamo-nos,
aqui, num curso de extinção das velhas vaidades pessoais, trazidas do mundo
carnal. Dentro do mecanismo hierárquico de nossas obrigações, interessaznonos
tão somente pelo bem divino. Consideramos que toda possibilidade
construtiva vem de nosso Pai e esta convicção nos auxilia a esquecer as
exigências descabidas de nossa personalidade inferior.
Identificando-me a surpresa, Aniceto esboçou um gesto significativo e
continuou:
— Nos trabalhos de emergência, destinados àpreparação de colaboradores
ativos, tenho um quadro suplementar de auxiliares, constante de cinquenta
lugares para aprendizes. No momento, disponho de três vagas. Há intensa
atividade de instrução, necessária a servidores que cooperarão em socorros
urgentes, na Terra. Orientadores há que se fazem acompanhar, nos serviços
da crosta, por todo o pessoal em aprendizado, mas eu adoto processo
diferente. Costumo dividir a classe em grupos especializados, de acordo com a
profissão familiar aos estudantes, para melhor aproveitamento no preparo e na
prática. Tenho, presentemente, um sacerdote católico-romano, um médico, seis
engenheiros, quatro professores, quatro enfermeiras, dois pintores, onze irmãs
especializadas em trabalhos domésticos e dezoito operários diversos. Em
“Nosso Lar”, a ação que nos compete é desdobrada de maneira coletiva; mas,
nos dias de aplicação na crosta terrestre, não me faço seguido de todos.
Naturalmente, não se negará ao engenheiro, ou ao operário, o ensejo de
aquisição de conhecimentos outros, que transcendem a paisagem de
realizações que lhes cabem; mas, tais manifestações devem constar do quadro
de esforços espontâneos, no tempo vasto que cada qual aufere para descanso
e entretenimento. Considerando, pois, o serviço atual, temos interesse em
aproveitar as horas no limite máximo, não só em beneficio dos que necessitam
de nosso concurso fraternal, como também a favor de nós mesmos, no que
toca à eficiência.
Ponderei, admirado, o curioso processo, enquanto o orientador fazia longa
pausa.
Após mergulhar toda a atenção em mim, como se desejasse perceber o
efeito de suas palavras, Aniceto continuou:
- Este método não visa apenas a criar obrigações para os outros. Aqui,
como na Terra, quem alcança a melhor porção, nas aulas e demonstrações,
não é prôpriamente o discípulo e sim o instrutor, que enriquece observações e
intensifica experiências. Quando o Ministro Espiridião me chamou a exercer o
cargo, aceitei-o sob a condição de não perder tempo na melhoria e educação


de mim mesmo. Desse modo, não preciso alongar-me noutras considerações.
Creio haver dito o bastante. Se está, portanto, disposto, não posso recusar-me
a aceitá-lo.
— Compreendo seus nobres programas — respondi, comovido —, será
honra para mim a possibilidade de acompanhá-lo e receber suas determinações
de serviço.
Aniceto esboçou a expressão fisionômica de quem atinge a solução
desejada, e concluiu:
— Pois bem; poderá começar amanhã.
E, dirigindo-se a Tobias, acrescentou:
— Encaminhe o nosso amigo, amanhã cedo, ao Centro de Mensageiros. Lá
estaremos em estudo ativo e providenciarei para que André seja bonificado
pelas tabelas da Comunicação.
Agradecemos, satisfeitos e, logo em seguida a Tobias, despedi-me,
alimentando novas esperanças.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Renovação - Os Mensageiros

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Renovação
Desligando-me dos laços Inferiores que me prendiam às atividades
terrestres, elevado entendimento felicitou-me o espírito.
Semelhante libertação, contudo, não se fizera espontânea.
Sabia, no fundo, quanto me custara abandonar a paisagem doméstica,
suportar a incompreensão da esposa e a divergência dos filhos amados.
Guardava a certeza de que amigos espirituais, abnegados e poderosos,
me haviam auxiliado a alma pobre e imperfeita, na grande transição.
Antes, a inquietude relativa à companheira torturava-me incessantemente
o coração; mas, agora, vendo-a profundamente identificada com o segundo
marido, não via recurso outro que procurar diferentes motivos de interesse.
Foi assim que, eminentemente surpreendido, observei minha própria
transformação, no curso dos acontecimentos.
Experimentava o júbilo da descoberta de mim mesmo. Dantes, vivia à
feição do caramujo, segregado na concha, impermeável aos grandiosos espetáculos
da Natureza, rastejando no lodo. Agora, entretanto, convencia-me de
que a dor agira em minha construção mental, à maneira do alvião pesado,
cujos golpes eu não entendera de pronto. O alvião quebrara a concha de
antigas viciações do sentimento. Libertara-me. Expusera-me o organismo
espiritual ao sol da Bondade Infinita. E comecei a ver mais alto, alcançando
longa distância.
Pela primeira vez, cataloguei adversários na categoria de benfeitores.
Comecei a freqüentar, de novo, o ninho da família terrestre, não mais como
senhor do círculo doméstico, mas como operário que ama o trabalho da oficina
que a vida lhe designou. Não mais procurei, na esposa do mundo, a
companheira que não pudera compreender-me e abu a irmã a quem deveria
auxiliar, quanto estivesse em minhas forças. Abstive-me de encarar o segundo
marido como intruso que modificara meus propósitos, para ver apenas o irmão
que necessitava o concurso de minhas experiências. Não voltei a considerar os
filhos propriedade minha e sim companheiros muito caros, aos quais me
competia estender os benefícios do conhecimento novo, amparando-os
espiritualmente na medida de minhas possibilidades.
Compelido a destruir meus castelos de exclusivismo injusto, senti que outro
amor se instalava em minhalma.
Órfão de afetos terrenos e conformado com os desígnios superiores que
me haviam traçado diverso rumo ao destino, comecei a ouvir o apelo profundo
e divino, da Consciência Universal.
Somente agora, percebia quão distanciado vivera das leis sublimes que
regem a evolução das criaturas.
A Natureza recebia-me com transportes de amor. Suas vozes, agora, eram
muito mais altas que as dos meus interesses isolados. Conquistava, pouco a
pouco, o júbilo de escutar-lhe os ensinamentos misteriosos no grande silêncio
das coisas. Os elementos mais simples adquiriam, a meus olhos, extraordinária
significação. A colônia espiritual, que me abrigara generosamente, revelava
novas expressões de indefinível beleza. O rumor das asas de um pássaro, o
sussurro do vento e a luz do Sol pareciam dirigir-se à minhalma, enchendo-me
o pensamento de prodigiosa harmonia.
A vida espiritual, inexprimível e bela, abrira-me os pórticos

resplandecentes. Até então, vivera em “Nosso Lar” como hóspede enfermo de
um palácio brilhante, tão extremamente preocupado comigo mesmo, que me
tornara incapaz de anotar deslumbramentos e maravilhas.
A conversação espiritualizante tornara-se-me indispensável.
Aprazia-me, antigamente, torturar a própria alma com as reminiscências da
Terra. Estimava as narrativas dramáticas de certos companheiros de luta,
lembrando o meu caso pessoal e embriagando-me nas perspectivas de me
agarrar, novamente, à parentela do mundo, valendo-me de laços inferiores.
Mas agora... perdera totalmente a paixão pelos assuntos de ordem menos
digna. As próprias descrições dos enfermos, nas Câmaras de Retificação,
figuravam-se-me desprovidas de maior interesse. Não mais desejava informarme
da procedência dos infelizes, não indagava de suas aventuras nas zonas
mais baixas. Buscava irmãos necessitados. Desejava saber em que lhes
poderia ser útil.
Identificando essa profunda transformação, falou-me Narcisa certo dia:
— André, meu amigo, você vem fazendo a renovação mental. Em tais
períodos, extremas dificuldades espirituais nos assaltam o coração. Lembre-se
da meditação no Evangelho de Jesus. Sei que você experimenta intraduzível
alegria ao contacto da harmonia universal, após o abandono de suas criações
caprichosas, mas reconheço que, ao lado das rosas do júbilo, defrontando os
novos caminhos que se descerram para sua esperança, há espinhos de tédio
nas margens das velhas estradas Inferiores que você vai deixando para trás.
Seu coração é uma taça iluminada aos raios do alvorecer divino, mas vazia dos
sentimentos do mundo, que a encheram por séculos consecutivos.
Não poderia, eu mesmo, formular tão exata definição do meu estado
espiritual.
Narcisa tinha razão. Suprema alegria inundava-me o espírito, ao lado de
incomensurável sensação de tédio, quanto às situações da natureza inferior.
Sentia-me liberto de pesados grilhões, porém, não mais possuia o lar, a
esposa, os filhos amados. Regressava freqüentemente ao círculo doméstico e
aí trabalhava pelo bem de todos, mas sem qualquer estimulo. Minha devotada
amiga acertara. Meu coração era bem um cálice luminoso, porém, vazio. A
definição comovera-me.
Vendo-me as lágrimas silenciosas, Narcisa acentuou:
— Encha sua taça nas águas eternas daquele que é o Doador Divino. Além
disso, André, todos nós somos portadores da planta do Cristo, na terra do
coração. Em períodos como o que você atravessa, há mais facilidade para nos
desenvolvermos com êxito, se soubermos aproveitar as oportunidades.
Enquanto o espírito do homem se engolfa apenas em cálculos e raciocínios, o
Evangelho de Jesus não lhe parece mais que repositório de ensinamentos
comuns; mas, quando se lhe despertam os sentimentos superiores, verifica que
as lições do Mestre têm vida própria e revelam expressões desconhecidas da
sua inteligência, à medida que se esforça na edificação de si mesmo, como
instrumento do Pai. Quando crescemos para o Senhor, seus ensinos crescem
igualmente aos nossos olhos. Vamos fazer o bem, meu caro! Encha seu cálice
com o bálsamo do amor divino. Já que você pressente os raios da alvorada
nova, caminhe confiante para o dia!...
E, conhecendo meu temperamento de homem, amante do serviço
movimentado, acrescentou, generosa:
— Você tem trabalhado bastante aqui nas Câmaras, onde me preparo, por minha vez, considerando o futuro próximo, na carne. Não poderei, portanto,
acompanhá-lo, mas creio deve você aproveitar os novos cursos de serviço,
instalados no Ministério da Comunicação. Muitos companheiros nossos
habilitam-se a prestar concurso na Terra, nos campos visíveis e invisíveis ao
homem, acompanhados, todos eles, por nobres instrutores. Poderia você
conhecer experiências novas, aprender muito e cooperar com excelente ação
individual. Porque não tenta?
Antes que pudesse agradecer o alvitre valioso, Narcisa foi chamada ao
interior das Câmaras, a serviço, deixando-me dominado por esperanças diferentes
de quantas abrigara até então, relativamente às minhas tarefas.

terça-feira, 12 de maio de 2015

REFLEXOES




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Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança: "O que você está fazendo?" O menino respondeu docemente: - "Ah, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer."
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.
De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.
Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.
Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem.
Aprendi que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".
Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance. Aprendi que viver não é só receber, é também dar.
Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.
Aprendi que sempre que decido algo com o coração aberto, geralmente acerto. Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para outros.
Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano – segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito que aprender...
E por tudo isso acho que você deveria repassar essa mensagem para os seus amigos. Às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia.
As pessoas se esquecerão do que você disse... 
Esquecerão o que você fez... 
Mas nunca esquecerão como você as tratou. 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

OUTROS VÍCIOS – CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES


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OUTROS VÍCIOS – CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

a)        Gula:

“O excesso na alimentação é vício igualmente nocivo ao nosso organismo. Imaginemos a sobrecarga de trabalho que os nossos órgão são obrigados a desenvolver desnecessariamente, apenas para satisfazer o exagerado prazer da gustação. Todo excesso de trabalho leva ao desgaste prematuro, quer de uma máquina, quer dos órgão físicos, ou do corpo somático na sua generalidade.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 62).

b)Abusos Sexuais:

Também pelos abusos sexuais comprometemos nosso corpo físico e o nosso equilíbrio emocional, dispersando as energias vitais procriadoras e enfraquecendo a nossa mente com imagens eróticas e perniciosa. Como todo ato natural, a união sexual representa uma manifestação divina quando as condições espirituais e os reais objetivos são seguidos. Da união sexual decorre a continuidade da espécie, possibilitando aos espíritos em processo de encarnação a oportunidade para seu desenvolvimento.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 65).


 TERAPÊUTICA

a)        Como vencer os vícios?

“Poderia sempre o homem, pelo seus esforços , vencer as suas más inclinações?
Sim, e freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, perg. 909)”

“Recorre ao recursos espíritas: ora, ora sempre para adquirires resistência contra o mal que infelizmente ainda reside em nós; permuta conversação enobrecida, pois, que as boas palavras rernovam as disposições espirituais; utiliza o recurso do passe socorrista, rearticulando as forças em desalinho; sorve um vaso de água fluidificada, restaurando a harmonia das células em desajuste e sobretudo realiza o bom serviço.” (Joana de Angelis, Florações Evangélicas)

b)        Compreensão Perante as Pessoas que se Utilizam das Vícios.

“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver sem pecado,” disse Jesus.
Esta sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque não há ninguém que dela não tenha necessidade para si mesmo. Ela nos ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que julgaríamos a nós mesmos, nem condenar em outrem o que nos desculpamos em nós. Antes de censurar uma falta de alguém, vejamos se a mesma reprovação não pode recair sobre nós.”
“Não julgueis para não serdes julgados”. (Allan Kardec, E.S.E., cap. X, item 13)


  

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Encontro mundial de Magnetizadores

O ENCONTRO MUNDIAL DE MAGNETIZADORES ESPÍRITAS foi idealizado com o objetivo de reunir trabalhadores das Casas Espíritas que realizam atendimento físico-espiritual através de passes magnéticos. O Encontro é anual, tradicionalmente no mês de maio, e permite a possibilidade dos diversos trabalhadores apresentarem e discutirem as técnicas empregadas nos diversos tratamentos e as pesquisas desenvolvidas em cada Casa. Além, obviamente, da oportunidade de rever os amigos e fazer novos, mobilizando a cada ano um número maior e melhor de Magnetizadores Espíritas.

 

O 8º Encontro Mundial de Magnetizadores Espíritas (VIII EMME) terá como sede a cidade de Goiânia no Estado de Goiás, no período de 15 a 17 de maio de 2015. O Encontro será realizado no Auditório da Casa Espírita IRRADIAÇÃO ESPÍRITA CRISTÃ (IEC), situado na Rua 201, número 232, Setor Leste Vila Nova.

 

O Auditório possui 500 lugares, portanto, por limitação física, somente serão aceitas 500 inscrições visando o conforto e comodidade dos participantes.

 

Para sua inscrição preencha o formulário enviando-o à Comissão Organizadora que, após avaliação, e sendo aprovada sua inscrição, remeterá os dados para depósito e confirmação da inscrição.

 

O valor da Inscrição é de R$ 100,00.

 

Neste Encontro estamos planejando uma programação especial para o público iniciante no magnetismo (menos de um ano de trabalho no magnetismo ou que não tenham realizado nenhum seminário a respeito do magnetismo) com o objetivo de que estes tenham melhor compreensão dos temas expostos e atender às suas dúvidas.

 

 Serão confeccionadas camisetas com o tema do Encontro em quantidade compatível com a demanda prévia.Camiseta comum: 25,00 (P,M,G), camiseta gola polo 50,00 (P,M,G). As camisetas (GG ou EG) terão um acréscimo de R$10,00 em ambos os modelos. Quem desejar adquirir a camiseta, façam a solicitação e depósito junto com a inscrição.

 

Serão confeccionadas refeições (almoço) no sábado e domingo: valor de 50,00 (cinquenta reais), incluindo bebidas, sobremesa e caldo no sábado à noite. Valor referente aos dois dias.

 

 Informamos ainda que será disponibilizada evangelização para crianças de 0 a 12 anos, no sábado e domingo nos mesmos horários do Encontro, sem nenhum valor adicional, para quem quiser trazer a família.

              

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