quinta-feira, 30 de abril de 2015

VÍCIOS NO DESENCARNO

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No Desencarne

a)        Fumo:

“Após o desencarne, os resultados do vício do fumo são desastrosos, pois provocam uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos espíritos socorristas por longo período, como se permanecesse num estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado prejudicado no recebimento do auxílio espiritual.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 50).

“[...] Sabe, irmã, se nós, na carne soubéssemos o mal que o simples cigarro nos ocasiona nunca o colocaríamos na boca. Ele me atrapalhou muito quando desencarnei. Tive o perispírito fortemente afetado, produzindo uma espécie de entorpecimento psíquico, prolongando o estado de perturbação. Como o sabemos, ele, o cigarro, afeta a cortina de proteção e isolamento existente entre o corpo físico e o perispírito. Se desejamos evoluir devemos abandonar também este triste vício, tudo que nos traz dependência atrofia em nós a liberdade. [...]” (Luiz Sérgio, Ninguém está sozinho – pág. 105)


 Na Próxima Encarnação

a)        Fumo:

“Dentro desse processo de impregnação fluídica mórbida, o vício do fumo reflete-se nas reencarnações posteriores, principalmente na predisposição às enfermidades típicas do aparelho respiratório.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 51).


 Companhias Espirituais Inferiores - Obsessão

a)        Álcool:

“Na embriaguez, o domínio sobre a nossa vontade é facilmente realizado pelas entidades tenebrosas, conduzindo-nos aos atos de brutalidade.
O viciado em álcool quase sempre tem a seu lado entidades inferiores que o induzem à bebida, nele exercendo grande domínio e dele usufruindo as mesmas sensações etílicas. Cria-se, desse modo, dupla dependência: uma por parte da bebida propriamente dita, com toda a carga psicológica que a motivou; outra por parte das entidades invisíveis que hipnoticamente exercem sua influência, conduzindo, por sugestão, o indivíduo à ingestão de álcool.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 55).

b)        Fumo:

“O fumante também alimenta o vício de entidades vampirizantes que a ele se apegam para usufruir das mesmas inalações inebriantes. E com isso, através de processo de simbiose a níveis vibratórios, o fumante pode coletar em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daqueles que deixam o enfermiça triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio e a consciência dos seus verdadeiros desejos.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 51).

c)        Jogo:

“As emoções fortes que dominam os jogadores fazem-nos presas fáceis dos espíritos inferiores, que os conduzem aos maiores desastres. A aceitação sem resistência dos convites de parceiros não deixa sequer o viciado pensar, dominado como está pelo desejo doentio de ganhar, fruto da ambição desmedida.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 59).
 

terça-feira, 28 de abril de 2015

A ILUSÃO DOS VÍCIOS


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A ILUSÃO DOS VÍCIOS

“Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que os nossos corações fiquem sobrecarregados com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente como um laço” -  Jesus (Lucas, 21:34-35).


 CAUSA DOS VÍCIOS

a)Inferioridade Espiritual:

“Nós o dissemos muitas vezes: o egoísmo, dele deriva todo o mal. Estudai todos os vícios e verei que no fundo de todos está o egoísmo. Inutilmente os combatereis e não conseguireis extirpá-los enquanto não houverdes atacado o mal em sua raiz, não houverdes destruído a causa.
Todo aquele que quer se aproximar desde esta vida, da perfeição moral, deve extirpar de seu coração todo o sentimento de egoísmo, porque o egoísmo é incompatível com a justiça, o amor e a caridade. Ele neutraliza todas as outras qualidades.”(Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, perg. 913).


 CONSEQÜÊNCIAS DOS VÍCIOS

A ciência terrestre e do plano espiritual comprovam os malefícios dos vícios.

            - No Corpo Físico

a)           Fumo:

“A quantidade de nicotina absorvida varia de 2,5 a 3,5 miligramas por cigarro. Ao ser tragada, a fumaça entra pelos pulmões carregando vários gases voláteis, que se condensam no alcatrão, passando à corrente sangüínea juntamente com a nicotina. Esta é tóxica, venenosa; o alcatrão é cancerígeno.
Esses componentes agem na intimidade celular, principalmente nas células do sistema nervoso central, modificando o seu metabolismo, ou seja, as transformações físico-químicas que lhes permitem realizar os trabalhos de assimilação e desassimilação das substâncias necessárias à sua função. Essas alterações provocam no fumante a sensação momentânea de bem-estar, com supressão dos estados de ansiedade, medo, culpa. É o efeito de uma ação tóxica e mórbida levada ao sistema nervoso central. Aos instantes iniciais de estímulos segue-se um retardo da atividade cerebral e, em seguida, depressão, apatia, angústia.
Esses elementos químicos tóxicos, além desses efeitos, agravam as doenças cardíacas, como a angina, o enfarte, a hipertensão, a arteriosclerose. As vias respiratórias se irritam e, progressivamente, intoxicam-se dando origem a traqueítes, bronquites crônicas, enfisemas pulmonares, insuficiência respiratória, além dos casos de câncer bucal, da faringe, da laringe, do pulmão e do esôfago.
A mulher é ainda mais sensível aos efeitos da nicotina, principalmente na gravidez, quando a nicotina atravessa a placenta, ocasionando danos ao feto, contamina o leite materno e pode também provocar abortos, natimortos, e prematuros. Há também casos de esterilidade acarretada pelo fumo.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 48).

b)          Álcool:

“O álcool (palavra de origem árabe: al = a, cohol = coisa sutil) não é alimento nem remédio. É tóxico. Chegando ao seio da substância nervosa excita-a e diminui sua energia e resistência, e deprime os centros nervosos fazendo surgir lesões mais graves: paralisias, delírios. Como tóxico, atinge de preferência o aparelho digestivo: o indivíduo perde o apetite, o estômago se inflama e a ulceração da sua mucosa logo se manifesta. A isto se juntam as afecções dos órgãos vizinhos, quase sempre incuráveis. Uma delas (terrível); é a cirrose hepática, que se alastra progressivamente no fígado, onde as células vão morrendo por inatividade, até atingir completamente esse órgão, de funções tão importantes e delicadas no aparelho digestivo.
O alcoolismo deve ser encarado, nos casos profundos, como uma doença orgânica, como o é, por exemplo, o diabetes. Deve ser evitado radicalmente, sob pena de se sofrer amargamente as suas conseqüências nos processos de recuperação em clínicas especializadas.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág.54).

c)               Drogas:

“[...] o tóxico, faz com que o cérebro trabalhe com sobrecarga, muitas vezes causando sérias lesões. Daí o viciado não trabalhar ou render pouco e suas cordas vocais ficarem deficientes, falando pausadamente. O tóxico age no sistema nervoso central, composto pelo cérebro e pela medula espinhal, centro esse formado por vários bilhões de células nervosas denominadas neurônios, que se comunicam entre si por meio de mensageiros químicos, denominados neurotransmissores. A droga, ao penetrar no cérebro, interfere diretamente nas transmissões desses neurotransmissores, esmagando cada célula, que possui vida própria. Estas, ao serem atingidas, fazem com que o viciado sinta sensações sempre novas e nunca idênticas. Mas morrem pouco a pouco também. E à medida que vão aumentando as doses, o viciado apresenta uma doença cerebral orgânica, dificuldade de concentração, agitação ou prostração, perda de memória e muitas vezes uma dilatação dos ventrículos cerebrais, atrofia ou até mesmo morte destes ventrículos. O cérebro de um dependente apresenta-se alterado. Por isso ele nada teme quando a droga já tomou conta, lesando-lhe o cérebro.” (Luiz Sérgio, Driblando a dor, pág. 42-43).

“–    Provoca uma diminuição do número de espermatozóides produzidos, que pode reduzir a fertilidade.
 –    Provoca alterações no sistema cardiovascular.
 –    Enfraquece o indivíduo e este sente, às vezes, tontura, vômito, tremedeira, fraqueza muscular, incoordenação motora.” (Luiz Sérgio, Um jardim de esperança, 6 ª Ed., pág. 144).

      - No Perispírito

a)        Fumo:
“Os efeitos nocivos do fumo transpõem os níveis puramente físicos, atingindo o envoltório sutil e vibratório que modela, vivifica e abastece o organismo humano, denominado perispírito ou corpo espiritual.
O perispírito, na região correspondente ao sistema respiratório, fica, graças ao fumo, impregnado e saturado de partículas semimateriais nocivas que absorvem vitalidade, prejudicando o fluxo normal das energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, se condensam para abastecer o corpo físico.
O fumo não só introduz impurezas no perispírito – que são visíveis aos médiuns videntes, à semelhança de manchas, formadas de pigmentos escuros, envolvendo os órgãos mais atingidos, como os pulmões – mas também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem até certo ponto insensível aos envolvimentos espirituais de entidades amigas e protetoras.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 49).

“O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispiritual, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo que o hábito perdurou na existência física do fumante. Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, na Mundo Espiritual, ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.” (Emmanuel, Entrevista com Chico Xavier, publicada na Folha Espírita, agosto de 1978, ano V, n° 53).

b)        Drogas:

“[...] O tóxico vai adormecendo-lhes as fibras nervosas e o viciado começa a sofrer um retardamento mental, só despertando e sentindo emoções através de novas e sucessivas doses, aumentadas cada vez mais. Sendo assim, ele vai destruindo o seu corpo astral, que é o perispírito, e este, sendo afetado, dificultará sobremaneira a sua recuperação.” (Luiz Sérgio, Ninguém está sozinho, 8ª ed., p. 154).


        Sociais

a)        Álcool:

“Além das catástrofes provocadas no organismo físico, quantos males e acidentes desastrosos são ocasionados pela embriaguez! Os jornais, todos os dias, enchem as suas páginas com tristes casos de crimes e desatinos ocorridos com indivíduos e mesmo famílias inteiras, provocados por criaturas alcoolizadas.
As alterações das faculdades intelectuais causadas pela embriaguez, principalmente da autocensura, que priva a criatura da razão, tem levado homens probos a cometer desatinos, crimes passionais e tragédias.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 55).


b)        Jogo:

“Sacrificam-se, muitas vezes, famílias inteiras nas apostas feitas, onde alguns valores e propriedades são levianamente perdidos, levando-as, não raro, à miséria total. Na ânsia de recuperar num lance o que já perdeu, o jogador num gesto de desespero, aumenta o valor das apostas, afundando-se cada vez mais pelo descontrole da sua vontade.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 59).

13.2.4 - No Desencarne

a)        Fumo:

“Após o desencarne, os resultados do vício do fumo são desastrosos, pois provocam uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos espíritos socorristas por longo período, como se permanecesse num estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado prejudicado no recebimento do auxílio espiritual.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 50).

“[...] Sabe, irmã, se nós, na carne soubéssemos o mal que o simples cigarro nos ocasiona nunca o colocaríamos na boca. Ele me atrapalhou muito quando desencarnei. Tive o perispírito fortemente afetado, produzindo uma espécie de entorpecimento psíquico, prolongando o estado de perturbação. Como o sabemos, ele, o cigarro, afeta a cortina de proteção e isolamento existente entre o corpo físico e o perispírito. Se desejamos evoluir devemos abandonar também este triste vício, tudo que nos traz dependência atrofia em nós a liberdade. [...]” (Luiz Sérgio, Ninguém está sozinho – pág. 105)


13.2.5. Na Próxima Encarnação

a)        Fumo:

“Dentro desse processo de impregnação fluídica mórbida, o vício do fumo reflete-se nas reencarnações posteriores, principalmente na predisposição às enfermidades típicas do aparelho respiratório.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 51).


13.2.6. Companhias Espirituais Inferiores - Obsessão

a)        Álcool:

“Na embriaguez, o domínio sobre a nossa vontade é facilmente realizado pelas entidades tenebrosas, conduzindo-nos aos atos de brutalidade.
O viciado em álcool quase sempre tem a seu lado entidades inferiores que o induzem à bebida, nele exercendo grande domínio e dele usufruindo as mesmas sensações etílicas. Cria-se, desse modo, dupla dependência: uma por parte da bebida propriamente dita, com toda a carga psicológica que a motivou; outra por parte das entidades invisíveis que hipnoticamente exercem sua influência, conduzindo, por sugestão, o indivíduo à ingestão de álcool.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 55).

b)        Fumo:

“O fumante também alimenta o vício de entidades vampirizantes que a ele se apegam para usufruir das mesmas inalações inebriantes. E com isso, através de processo de simbiose a níveis vibratórios, o fumante pode coletar em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daqueles que deixam o enfermiça triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio e a consciência dos seus verdadeiros desejos.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 51).

c)        Jogo:


“As emoções fortes que dominam os jogadores fazem-nos presas fáceis dos espíritos inferiores, que os conduzem aos maiores desastres. A aceitação sem resistência dos convites de parceiros não deixa sequer o viciado pensar, dominado como está pelo desejo doentio de ganhar, fruto da ambição desmedida.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 59).

quarta-feira, 22 de abril de 2015

A VIDA PRÁTICA E AS ENFERMIDADES


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A VIDA PRÁTICA E AS ENFERMIDADES


O MUNDO COM SUAS CONQUISTAS TECNOLÓGICAS APRESENTA-SE ENFERMO.

A FALÊNCIA DOS VALORES ÉTICOS NA ATUALIDADE É INQUESTIONÁVEL.

O ORGANISMO SOCIAL PADECE CONFLITOS ALARMANTES E O HOMEM ANSIOSO, NO BÁRATRO DAS REALIDADES COTIDIANAS, DELIRA OU ANGUSTIA-SE APRESENTANDO-SE INSATISFEITO E SOFRIDO EM TODOS OS SEGMENTOS DA COMUNIDADES ONDE SE MOVIMENTA.

LOUCURA E SUCÍDIO DÃO-SE AS MÃOS, SOLIDÃO E ESTADOS DEPRESSIVOS ENCARCERAM VIDAS, ALIENAÇÕES E ENFERMIDADES PSICOSSOMÁTICAS AUMENTAM VERTIGINOSAMENTE COM ESTATÍSTICAS ASSUSTADORAS, VIROSES DE GENESE DESCONHECIDA ALASTRAM-SE, ENQUANTO A FOME, A POBREZA, O ABANDONO EXPLODEM EM AGRESSIVIDADE E EM VIOLÊNCIAS DIFÍCEIS DE SEREM CONTROLADAS.

É CERTO QUE NEM TUDO SÃO TRAGÉDIAS OU DESCONCERTOS.

HÁ MUITA BELEZA E AMOR DIMINUINDO AS TENSÕES E ESPOCANDO EM ESPERANÇA DE MELHORES DIAS..... (D.P.FRANCO – Espírito Joana de Angelis - TERAPÊUTICA DE EMERGÊNCIA – Introdução)


 TEORIA SOBRE “ORIGEM DAS ENFERMIDADES”

LIVRO
PAINÉIS DA OBSESSÃO
AUTORES
MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA
DIVALDO PEREIRA FRANCO
TEMAS ESTUDADOS
MENTE E ENFERMIDADE / OBSESSÃO E SINTONIA / OBSESSAO E CURA.


 ORIGEM DAS ENFERMIDADES:- VOLTAR

Na raiz de todas as enfermidades que sitiam o homem, encontramos, no desequilíbrio dele próprio, a sua causa preponderante.
Sendo o Espírito o modelador dos equipamentos de que se utilizará na reencarnação, desdobra as células da vesícula seminal sobre as matrizes vibratórias do perispírito, dando surgimento aos folhetos blastodérmicos que se encarregam de compor os tubos intestinal e nervoso, os tecidos cutâneos e todos os elementos constitutivos das organizações física e psíquica. São bilhões de seres microscópicos, individualizados, trabalhando sob o comando da mente, que retrata as aquisições anteriores, na condição de conquistas ou dívidas, que cumpre aprimorar ou corrigir. Cada um desses seres que se ajustam perfeitamente aos implementos vibratórios da alma, emite e capta irradiações específicas, em forma de oscilações eletromagnéticas, que compõem o quadro da individualidade humana...
Em razão da conduta mental as células são estimuladas ou bombardeadas pelos fluxos dos interesses que lhe apraz, promovendo a saúde - ou dando gênese aos desequilíbrios que decorrem da inarmonia, quando essas unidades em estado de mitose degeneram, oferecendo campo às bactérias patológicas que se instalam vencendo os fatores imunológicos, desativados ou enfraquecidos pelas ondas contínuas de mau humor, pessimismo revolta, ódio ciúme, lubricidade e viciações de qualquer natureza que se transformam em poderosos agentes da perturbação e do sofrimento. (D.P.Franco – Espírito Manoel P. de Miranda - PAINÉIS DA OBSESSÃO)



segunda-feira, 20 de abril de 2015

CONSEQUÊNCIAS DA OBSESSÃO



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CONSEQUÊNCIAS DA OBSESSÃO

Justapondo-se sutilmente cérebro a cérebro, mente a mente, vontade dominante sobre vontade que se deixa dominar, órgão a órgão, através do perispírito pelo qual se identifica com o encarnado, a cada cessão feita pelo hospedeiro, mais coercitiva se faz a presença do hóspede, que se transforma em parasita insidioso, estabelecendo, depois, e muitas vezes em definitivo enquanto na luta carnal, a simbiose esdrúxula, em que o poder da fixação da vontade dominadora consegue extinguir a lucidez do dominado, que se deixa apagar...
Estabelecido o contacto mental em que o encarnado registra a interferência do pensamento invasor, soa o sinal alarmante da obsessão em pleno desenvolvimento...(D.P.Franco – Espírito Manoel P. de Miranda – NOS BASTIDORES DA OBSESSAO – Itens 2 e 3)

12.7 - TIPOS DE OBSESSÃO

OBSESSÃO - um problema a expressar-se de várias maneiras:

a) Desencarnado x Encarnado
"É a atuação maléfica de um Espírito sobre um encarnado.” (Suely Caldas, Obsessão / Desobsessão, Cap. 5, pág. 38).
                                                        
b) Desencarnado x Desencarnado
"Espíritos que obsidiam Espíritos. Desencarnados que dominam outros desencarnados, são expressões de um mesmo drama que se desenrola tanto na Terra quanto no Plano Espiritual inferior". (Suely Caldas, Obsessão / Desobsessão, Cap. 5, pág. 36).
                                                        
c) Encarnado x Encarnado
"Pessoas obsidiando pessoas existem em grande números. Estão entre nós. Caracterizam-se pela capacidade que têm de dominar mentalmente aqueles que elegem como vítimas. (Suely Caldas, Obsessão / Desobsessão, Cap. 5, pág. 34/35)

d) Encarnado x Desencarnado
À primeira vista, a obsessão do encarnado sobre o desencarnado pode parecer difícil ou mais rara de acontecer. Mas, ao contrário, é fato comum, já que as criaturas humanas, em geral por desconhecimento, vinculam-se obstinadamente aos entes amados que as precederam no túmulo. (Suely Caldas, Obsessão / Desobsessão, Cap. 5, pág. 37)

e) Auto-Obsessão
"O homem não raramente é o obsessor de si mesmo". (Allan Kardec, Obras Póstumas, Primeira Parte, Manifestações dos Espíritos, Item 58).

f) Obsessão Recíproca
A obsessão pode assumir ainda, em qualquer de suas expressões até agora mencionadas, a característica de obsessão recíproca....
[...] "Essa característica de reciprocidade transforma-se em verdadeira simbiose, quando dois seres passam a viver em regime de comunhão de pensamentos e vibrações. (Suely Caldas, Obsessão / Desobsessão, Cap. 5, págs. 38/39)


 – TRATAMENTO DA OBSESSÃO

Os tratamentos da obsessão, por conseguinte, são complexos, impondo alta dose de renúncia e abnegação àqueles que se oferecem e se dedicam a tal mister.

Nem sempre, porém, os resultados são imediatos. Para a maioria dos Espíritos, o tempo, conforme se conta na Terra, tem pouca significação. Demoram-se, obstinados, com tenacidade incomparável nos propósitos a que se entregam, anos a fio, sem que algo de positivo se consiga fazer, prosseguindo a tarefa insana, em muitos casos, até mesmo depois da morte... Isto porque do paciente depende a maioria dos resultados nos tratamentos da obsessão.

Um espírito lidador, devidamente preparado para as experiências de socorro aos obsidiados, é dínamo potente que gera energia eletromagnética, que, aplicada mediante os passes, produz distonias e desajustes emocionais no hóspede indesejável, afastando-o de momento e facultando, assim, ao hospedeiro a libertação mental necessária para assepsiar-se moralmente, reeducando a vontade, meditando em oração, num verdadeiro programa evangélico bem disciplinado que, segura e lentamente, edifica uma cidadela moral de defesa em volta dele mesmo.

Por essa razão, a Doutrina Espírita, em convocando o homem ao amor e ao estudo, prescreve como norma de conduta o Evangelho vivo e atuante — nobre Tratado de Higiene Mental — através de cujas lições haure o espírito vitalidade e renovação, firmeza e dignidade, ensinando a oração que enseja comunhão com Deus, prescrevendo “jejum” ao crime e continência em relação ao erro, num vade-mecum salvador para uma existência sadia na Terra, com as vistas voltadas para uma vida espiritual perfeita.

Ex.:

a) O exemplo de Jesus
b) Cursos/Conhecimento Doutrinário
c) Auto-Conhecimento
d) Educação do Pensamento e da Palavra - Vontade
e) Tratamento - Desobsessão/Passe/Prece/Água Fluidificada
f) Culto do Evangelho no Lar



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sexta-feira, 17 de abril de 2015

AS OBSESSOES


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AS OBSESSOES


“Perguntou-lhe Jesus: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios” – Jesus (Lucas, 8:30)


DEFINIÇÃO

a) "Obsessão - do latim obsessione. Impertinência, perseguição, vexação. Preocupação com determinada idéia, que domina doentiamente o espírito e resultante ou não de sentimentos recalcados; idéia fixa; mania". (Aurélio Buarque de Holanda, Novo Dicionário da Língua Portuguesa).

b) "Chama-se obsessão a ação persistente que um espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diferentes, que vão desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais". (Allan Kardec, A Gênese, Cap. XIV,  Ítem 45).

c) [...] “ as obsessões e subjugações são provocadas, sob a influência atrativa dos fluidos similares, pelas disposições do encarnado, pela natureza de suas más tendências, de seus pendores e de seus sentimentos maus. (J.B.Roustaing - OS 4 EVANGELHOS - Vol. 1 pág. 393 – FEB)


. CAUSAS DA OBSESSÃO

a) "A obsessão decorre sempre de uma imperfeição moral, que dá ascendência a um Espírito mau. A uma causa física, opõe-se uma força física; a uma causa moral preciso é se contraponha uma força moral". (Allan Kardec, A Gênese, Cap. XIV, Item 46).

b) "O desequilíbrio da mente pode determinar a perturbação geral das células orgânicas. É por este motivo que as obsessões, quase sempre, se acompanham de características muito dolorosas. As intoxicações da alma determinam as moléstias do corpo". (André Luiz, Missionários da Luz, Cap. 18).

. SINTOMAS DA OBSESSÃO

Quando você escute nos recesso. da mente uma idéia torturante que teima por se fixar, interrompendo o curso dos pensamentos; quando constate, imperiosa, atuante força psíquica interferindo nos processos mentais; quando verifique a vontade sendo dominada por outra vontade que parece dominar; quando experimente inquietação crescente, na intimidade mental, sem motivos reais; quando sinta o impacto do desalinho espiritual em franco desenvolvimento, acautele-se, porque você se encontra em processo imperioso e ultriz de obsessão pertinaz. Transmissão mental de cérebro a cérebro, a obsessão é síndrome alarmante que denuncia enfermidade grave de erradicação difícil.
A princípio se manifesta como inspiração sutil, depois intempestivamente, para com o tempo fazer-se interferência da mente obsessora na mente encarnada, com vigor que alcança o clímax na possessão lamentável. Idéia negativa que se fixa, campo mental que se enfraquece, dando ensejo a idéias negativas que virão. Da mesma forma que as enfermidades orgânicas se manifestam onde há carência, o campo obsessivo se desloca da mente para o departamento somático onde as imperfeições morais do pretérito deixaram marcas profundas no perispírito.(D.P.Franco – Espírito Manoel P de Miranda – NOS BASTIDORES DA OBSESSAO – Examinando a Obsessão – Itens 2 e 3)

"Justapondo-se sutilmente cérebro a cérebro, mente a mente, vontade dominante sobre vontade que se deixa dominar, órgão a órgão, através do perispírito pelo qual se identifica com o encarnado, a cada sessão feita pelo hospedeiro, mais coercitiva se faz a presença do hóspede, que se transforma em parasita insidioso". (Manoel P. de Miranda, Nos Bastidores da Obsessão, 2ª ed., pág. 31).



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quarta-feira, 15 de abril de 2015

AURA HUMANA

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AURA HUMANA

Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual motor microscópico, em conexão com a usina mental, é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitam radiações e que essas radiações se articulem, através de sinergias funcionais, a se constituírem de recursos que podemos nomear por “tecidos de força”, em torno dos corpos que as exteriorizam.
          Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos mais complexos se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza.
          No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.
          Nas reentrâncias e ligações sutis dessa túnica eletromagnética de que o homem se entraja, circula o pensamento, colorindo-a com as vibrações e imagens de que se constitui, aí exibindo, em primeira mão, as solicitações e os quadros que improvisa, antes de irradiá-los no rumo dos objetos e das metas que demanda. (F.C.Xavier – Espírito André Luiz – EVOLUCAO EM DOIS MUNDOS - Cap. XVII – Mediunidade e corpo espiritual – Pág. 129 - 8 ed. – FEB)


- MEDIUNIDADE INICIAL

A aura é, portanto, a nossa plataforma onipresente em toda comunicação com as rotas alheias, antecâmara do Espírito, em todas as nossas atividades de intercâmbio com a vida que nos rodeia, através da qual somos vistos e examinados pelas Inteligências Superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins, e temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior à nossa.
Isso porque exteriorizamos, de maneira invariável, o reflexo de nós mesmos, nos contatos de pensamento a pensamento, sem necessidade das palavras para as simpatias ou repulsões fundamentais.
É por essa couraça vibratória, espécie de carapaça fluídica, em que cada consciência constrói o seu ninho ideal, que começaram todos os serviços da mediunidade na Terra, considerando-se a mediunidade como atributo do homem encarnado para corresponder-se com os homens liberados do corpo físico.
[...] Pelas ondas de pensamento a se enovelarem umas sobre as outras, segundo a combinação de freqüência e trajeto, natureza e objetivo, encontraram-se as mentes semelhantes entre si, formando núcleos de progresso em que homens nobres assimilaram as correntes mentais dos Espíritos Superiores, para gerar trabalho edificante e educativo, ou originando processos vários de simbiose em que almas estacionárias se enquistaram mutuamente, desafiando debalde os imperativos da evolução e estabelecendo obsessões lamentáveis, a se eslastecerem sempre novas, nas teias do crime ou na etiologia complexa das enfermidades mentais.
A intuição foi, por esse motivo, o sistema inicial de intercâmbio, facilitando a comunhão das criaturas, mesmo a distância, para transfundi-las no trabalho sutil da telementação, nesse ou naquele domínio do sentimento e da idéia, por intermédio de remoinhos mensuráveis de força mental, assim como na atualidade o remoinho eletrônico infunde em aparelhos especiais a voz ou a figura de pessoas ausentes, em comunicação recíproca na radiotelefonia e na televisão. (F.C.Xavier – Espírito André Luiz – EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS - Cap. XVII – Mediunidade e corpo espiritual – Pág. 130 - 8 ed. – FEB)

Esmagadora maioria dos estudantes do Espiritismo situam na mediunidade a pedra basilar de todas as edificações doutrinárias, mas cometem o erro de considerar por médiuns tão-somente os trabalhadores da fé renovadora, com tarefas especiais, ou os doentes psíquicos que, por vezes, servem admiravelmente à esfera das manifestações fenomênicas.
Antes de tudo, é preciso compreender que: tanto quanto o tato é o alicerce inicial de todos os sentidos, a intuição é a base de todas as percepções espirituais e, por isso mesmo, toda inteligência é médium das forças invisíveis que operam no setor de atividade regular em que se coloca. (F.C.Xavier – Espírito Emmanuel - ROTEIRO – pág. 115 - 10a ed.)


terça-feira, 14 de abril de 2015

O TIPO ATUAL HUMANO


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 O TIPO ATUAL HUMANO

Em nossa época atual, o tipo humano está des­locando sua funcionalidade do campo muscular para o campo nervoso e psíquico. (Pietro Ubaldi – AS NOÚRES – Cap. 1 – Premissas – Pág. 31 – 3 Ed.)

O grande conceito que a ciência afirmou (embora de forma incompleta e com consequêcias erradas), a evolução, não é uma quimera e estimula vosso sistema nervoso para uma sensibilidade cada vez mais delicada, que constitui o prelúdio dessa intuição. (Pietro Ubaldi – A GRANDE SÍNTESE – Cap. 2 – Intuição – Pág. 23 – 16 Ed.)

A evolução antropológica e psicológica do ser humano vem trabalhando-lhe a forma e o psiquismo mui suavemente, com tão calculada precisão que o homem contemporâneo em comparação com os seus avoengos de priscas eras, apresenta-se portador de grande beleza, harmonia e sensibilidade, que em quase nada faz-lhe recordar a  apresentação da época em que ensaiava os primeiros passos no período primitivo...
A perfeita utilização dos sentidos sensoriais sob a direção da consciência, a pouco e pouco amplia-lhe a capacidade de autopenetração e busca de percepções mais elevadas e sensíveis, que o levem a identificação de faculdades paranormais adormecidas, cujos os pródromos se expressam como episódios esparsos que lhe chamam a atenção, convocando-o a exame mais apurado em torno de potencialidades ainda não exploradas. [...] Não mais o indivíduo apenas matéria, nem o binômio Espírito e matéria, mas o ser tridimensional que se expressa como Espírito, perispírito e matéria. (D.P.Franco – Espírito Joanna de Angelis – DIAS GLORIOSOS - Cap. 19 – Paranormalidade Humana – Pág. 163-164 – 2 ed. LEAL)


9.4 - SINTONIA CONTÍNUA

Na sua feição de aparelhagem eletromagnética, de extrema e delicada complexidade, o ser humano apresenta a singularidade de não poder jamais desligar-se ou ser desligado. Mesmo nas piores condições de monoideísmo, ou despido da roupagem perispirítica, após os dolorosos eventos da segunda morte da forma, e até nas mais ingratas condições de letargia mental, o espírito humano continua ativo e sintonizado com as noures a que se afina.
Sendo o pensamento contínuo uma conquista definitiva da alma, não pode esta, ainda que o queira, desligar-se do circuito através do qual se ajusta às forças vivas e conscientes do Universo. Entretanto, cada qual emitirá e receberá sensações na faixa de freqüência que lhe é própria, e da mesma qualidade que lhe marca o teor dos interesses.
Embora ondas de todos os comprimentos cruzem constantemente o ar que respiramos, nenhum aparelho receptor de freqüência modulada consegue captar as emissões de ondas curtas para as quais não foi programado. Contudo, uma vez que esteja funcionando, captará compulsoriamente os sons da freqüência com que estiver sintonizado.
Em razão disso, cada um de nós conviverá sempre, em toda parte e a todo tempo, com aqueles com quem se afina, efetuando permanentemente, com os seus semelhantes, as trocas energéticas que, em face da lei, asseguram a manutenção de todas as vidas.  (H.T.SANT’ANNA – Espírito Áureo - UNIVERSO E VIDA – Cap. 14 - Problemas de Sintonia – Pág. 90 – 4 Ed. – FEB)


9.5 - SINTONIZACAO

Faltavam apenas dois minutos para as vinte horas, quando o dirigente espiritual mais responsável deu entrada no pequeno recinto.
Nosso orientador articulou a apresentação.
O Irmão Clementino abraçou-nos, acolhedor.
[...] Clementino avançou em direção de Raul Silva, perto de quem se postou em muda reflexão.
       Logo após, Aulus convidou-me ao psicoscópio e, graduando-o sob nova modalidade, recomendou-nos acurado exame.
       Foquei os companheiros encarnados em concentração mental, identificando-os sob aspecto diferente.
       Dessa vez, os veículos físicos apareciam quais se fossem correntes electromagnéticas em elevada tensão.
[...] Assinalando-nos a curiosidade, o Assistente explicou:
— Em qualquer estudo mediúnico, não podemos esquecer que a individualidade espiritual, na carne, mora na cidadela atômica do corpo, formado por recursos tomados de empréstimo ao ambiente do mundo. Sangue, encéfalo, nervos, ossos, pele e músculos representam materiais que se aglutinam entre si para a manifestação transitória da alma, na Terra, constituindo-lhe vestimenta temporária, segundo as condições em que a mente se acha.
Nesse instante, o irmão Clementino pousou a destra na fronte do amigo que comandava a assembléia, mostrando-se-nos mais humanizado, quase obscuro.
O benfeitor espiritual que ora nos dirige —acentuou o nosso instrutor — afigura-se-nos mais pesado porque amorteceu o elevado tom vibratório em que respira habitualmente, descendo à posição de Raul, tanto quanto lhe é possível, para benefício do trabalho começante. Influencia agora a vida cerebral do condutor da casa, à maneira dum musicista emérito manobrando, respeitoso, um violino de alto valor, do qual conhece a firmeza e a harmonia.
Notamos que a cabeça venerável de Clementino passou a emitir raios fulgurantes, ao mesmo tempo que o cérebro de Silva, sob os dedos do benfeitor, se nimbava de luminosidade intensa, embora diversa.
O mentor desencarnado levantou a voz comovente, suplicando a Bênção Divina com expressões que nos eram familiares, expressões essas que Silva transmitiu igualmente em alta voz, imprimindo-lhes diminutas variações.
[...] Acompanhando-me a análise, o Assistente explicou:
—    O jacto de forças mentais do irmão Clementino atuou sobre a organização psíquica de Silva, como a corrente dirigida para a lâmpada elétrica. Apoiando-se no plexo solar, elevou-se ao sistema neuro-cerebrino, como a energia elétrica da usina emissora que, atingindo a lâmpada, se espalha no filamento incandescente, produzindo o fenômeno da luz.
—    E o problema da voltagem? — indaguei, curioso.
—    Não foi esquecido. Clementino graduou o pensamento e a expressão, de acordo com a capacidade do nosso Raul e do ambiente que o cerca, ajustando-se-lhes às possibilidades, tanto quanto o técnico de eletricidade controla a projeção de energia, segundo a rede dos elementos receptivos.
       E sorrindo:
— Cada vaso recebe de conformidade com a estrutura que lhe é própria.
[...] O solilóquio, porém, não devia alongar-se.
Nosso orientador, atento aos objetivos de nossa permanência na casa, chamou-me a novas observações:
— Repararam na comunhão entre Clementino e Silva, no momento da prece?
E, ante a nossa expectação de aprendizes, continuou:
        — Vimos aqui o fenômeno da perfeita assimilação de correntes mentais que preside habitualmente a quase todos os fatos mediúnicos. Para clareza de raciocínio, comparemos a organização de Silva, nosso companheiro encarnado, a um aparelho receptor, quais os que conhecemos na Terra, nos domínios da radiofonia. A emissão mental de Clementino, condensando-lhe o pensamento e a vontade, envolve Raul Silva em profusão de raios que lhe alcançam o campo interior, primeiramente pelos poros, que são miríades de antenas...(F.C.Xavier – Espírito André Luiz – NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE – Cap. 5 - Assimilação das correntes mentais – Pág. 45 – 13 ed. – FEB)

Já falei, porém, sobre sintonização. É evidente, pois, que o centro receptor, para poder entrar em ressonância deve sa­ber elevar-se até atingir um estado de afinidade qua­litativa com o centro transmissor, que tanto pode ser uma noúre, como a alma do fenômeno em sua própria expressão. (Pietro Ubaldi – AS NOÚRES – Cap. 2 – O Fenômeno – Pág. 75 – 3 Ed.)

O fenômeno apresenta, portanto, duas faces e resulta justamente de sua conjunção: o lado humano, em que se encontra minha preparação cultural, as qualidades de meu temperamento, o meu grau de evolução e a minha capacidade de transferência a um superior plano de consciência; no outro extremo, está o lado super-humano, que desce, se adapta a mim e ao mesmo tempo me adapta a si, guiando-me e atraindo-me para o alto. Existem, pois, não somente dois centros: um, radiante, transmissor, e um regis­trador, receptor; existem também duas atividades, porquanto ambos os centros, laboriosamente, se acham estendidos, um para o outro, a fim de atingir a unificação. Porque a identificação é a fase da comu­nhão perfeita. Só através da tensão deste trabalho de recíproca aproximação pode estabelecer-se a co­municação; (Pietro Ubaldi – AS NOÚRES – Cap. 2 – O Fenômeno – Pág. 81 – 3 Ed.)


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