terça-feira, 28 de abril de 2015

A ILUSÃO DOS VÍCIOS


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A ILUSÃO DOS VÍCIOS

“Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que os nossos corações fiquem sobrecarregados com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente como um laço” -  Jesus (Lucas, 21:34-35).


 CAUSA DOS VÍCIOS

a)Inferioridade Espiritual:

“Nós o dissemos muitas vezes: o egoísmo, dele deriva todo o mal. Estudai todos os vícios e verei que no fundo de todos está o egoísmo. Inutilmente os combatereis e não conseguireis extirpá-los enquanto não houverdes atacado o mal em sua raiz, não houverdes destruído a causa.
Todo aquele que quer se aproximar desde esta vida, da perfeição moral, deve extirpar de seu coração todo o sentimento de egoísmo, porque o egoísmo é incompatível com a justiça, o amor e a caridade. Ele neutraliza todas as outras qualidades.”(Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, perg. 913).


 CONSEQÜÊNCIAS DOS VÍCIOS

A ciência terrestre e do plano espiritual comprovam os malefícios dos vícios.

            - No Corpo Físico

a)           Fumo:

“A quantidade de nicotina absorvida varia de 2,5 a 3,5 miligramas por cigarro. Ao ser tragada, a fumaça entra pelos pulmões carregando vários gases voláteis, que se condensam no alcatrão, passando à corrente sangüínea juntamente com a nicotina. Esta é tóxica, venenosa; o alcatrão é cancerígeno.
Esses componentes agem na intimidade celular, principalmente nas células do sistema nervoso central, modificando o seu metabolismo, ou seja, as transformações físico-químicas que lhes permitem realizar os trabalhos de assimilação e desassimilação das substâncias necessárias à sua função. Essas alterações provocam no fumante a sensação momentânea de bem-estar, com supressão dos estados de ansiedade, medo, culpa. É o efeito de uma ação tóxica e mórbida levada ao sistema nervoso central. Aos instantes iniciais de estímulos segue-se um retardo da atividade cerebral e, em seguida, depressão, apatia, angústia.
Esses elementos químicos tóxicos, além desses efeitos, agravam as doenças cardíacas, como a angina, o enfarte, a hipertensão, a arteriosclerose. As vias respiratórias se irritam e, progressivamente, intoxicam-se dando origem a traqueítes, bronquites crônicas, enfisemas pulmonares, insuficiência respiratória, além dos casos de câncer bucal, da faringe, da laringe, do pulmão e do esôfago.
A mulher é ainda mais sensível aos efeitos da nicotina, principalmente na gravidez, quando a nicotina atravessa a placenta, ocasionando danos ao feto, contamina o leite materno e pode também provocar abortos, natimortos, e prematuros. Há também casos de esterilidade acarretada pelo fumo.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 48).

b)          Álcool:

“O álcool (palavra de origem árabe: al = a, cohol = coisa sutil) não é alimento nem remédio. É tóxico. Chegando ao seio da substância nervosa excita-a e diminui sua energia e resistência, e deprime os centros nervosos fazendo surgir lesões mais graves: paralisias, delírios. Como tóxico, atinge de preferência o aparelho digestivo: o indivíduo perde o apetite, o estômago se inflama e a ulceração da sua mucosa logo se manifesta. A isto se juntam as afecções dos órgãos vizinhos, quase sempre incuráveis. Uma delas (terrível); é a cirrose hepática, que se alastra progressivamente no fígado, onde as células vão morrendo por inatividade, até atingir completamente esse órgão, de funções tão importantes e delicadas no aparelho digestivo.
O alcoolismo deve ser encarado, nos casos profundos, como uma doença orgânica, como o é, por exemplo, o diabetes. Deve ser evitado radicalmente, sob pena de se sofrer amargamente as suas conseqüências nos processos de recuperação em clínicas especializadas.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág.54).

c)               Drogas:

“[...] o tóxico, faz com que o cérebro trabalhe com sobrecarga, muitas vezes causando sérias lesões. Daí o viciado não trabalhar ou render pouco e suas cordas vocais ficarem deficientes, falando pausadamente. O tóxico age no sistema nervoso central, composto pelo cérebro e pela medula espinhal, centro esse formado por vários bilhões de células nervosas denominadas neurônios, que se comunicam entre si por meio de mensageiros químicos, denominados neurotransmissores. A droga, ao penetrar no cérebro, interfere diretamente nas transmissões desses neurotransmissores, esmagando cada célula, que possui vida própria. Estas, ao serem atingidas, fazem com que o viciado sinta sensações sempre novas e nunca idênticas. Mas morrem pouco a pouco também. E à medida que vão aumentando as doses, o viciado apresenta uma doença cerebral orgânica, dificuldade de concentração, agitação ou prostração, perda de memória e muitas vezes uma dilatação dos ventrículos cerebrais, atrofia ou até mesmo morte destes ventrículos. O cérebro de um dependente apresenta-se alterado. Por isso ele nada teme quando a droga já tomou conta, lesando-lhe o cérebro.” (Luiz Sérgio, Driblando a dor, pág. 42-43).

“–    Provoca uma diminuição do número de espermatozóides produzidos, que pode reduzir a fertilidade.
 –    Provoca alterações no sistema cardiovascular.
 –    Enfraquece o indivíduo e este sente, às vezes, tontura, vômito, tremedeira, fraqueza muscular, incoordenação motora.” (Luiz Sérgio, Um jardim de esperança, 6 ª Ed., pág. 144).

      - No Perispírito

a)        Fumo:
“Os efeitos nocivos do fumo transpõem os níveis puramente físicos, atingindo o envoltório sutil e vibratório que modela, vivifica e abastece o organismo humano, denominado perispírito ou corpo espiritual.
O perispírito, na região correspondente ao sistema respiratório, fica, graças ao fumo, impregnado e saturado de partículas semimateriais nocivas que absorvem vitalidade, prejudicando o fluxo normal das energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, se condensam para abastecer o corpo físico.
O fumo não só introduz impurezas no perispírito – que são visíveis aos médiuns videntes, à semelhança de manchas, formadas de pigmentos escuros, envolvendo os órgãos mais atingidos, como os pulmões – mas também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem até certo ponto insensível aos envolvimentos espirituais de entidades amigas e protetoras.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 49).

“O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispiritual, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo que o hábito perdurou na existência física do fumante. Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, na Mundo Espiritual, ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.” (Emmanuel, Entrevista com Chico Xavier, publicada na Folha Espírita, agosto de 1978, ano V, n° 53).

b)        Drogas:

“[...] O tóxico vai adormecendo-lhes as fibras nervosas e o viciado começa a sofrer um retardamento mental, só despertando e sentindo emoções através de novas e sucessivas doses, aumentadas cada vez mais. Sendo assim, ele vai destruindo o seu corpo astral, que é o perispírito, e este, sendo afetado, dificultará sobremaneira a sua recuperação.” (Luiz Sérgio, Ninguém está sozinho, 8ª ed., p. 154).


        Sociais

a)        Álcool:

“Além das catástrofes provocadas no organismo físico, quantos males e acidentes desastrosos são ocasionados pela embriaguez! Os jornais, todos os dias, enchem as suas páginas com tristes casos de crimes e desatinos ocorridos com indivíduos e mesmo famílias inteiras, provocados por criaturas alcoolizadas.
As alterações das faculdades intelectuais causadas pela embriaguez, principalmente da autocensura, que priva a criatura da razão, tem levado homens probos a cometer desatinos, crimes passionais e tragédias.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 55).


b)        Jogo:

“Sacrificam-se, muitas vezes, famílias inteiras nas apostas feitas, onde alguns valores e propriedades são levianamente perdidos, levando-as, não raro, à miséria total. Na ânsia de recuperar num lance o que já perdeu, o jogador num gesto de desespero, aumenta o valor das apostas, afundando-se cada vez mais pelo descontrole da sua vontade.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 59).

13.2.4 - No Desencarne

a)        Fumo:

“Após o desencarne, os resultados do vício do fumo são desastrosos, pois provocam uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos espíritos socorristas por longo período, como se permanecesse num estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado prejudicado no recebimento do auxílio espiritual.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 50).

“[...] Sabe, irmã, se nós, na carne soubéssemos o mal que o simples cigarro nos ocasiona nunca o colocaríamos na boca. Ele me atrapalhou muito quando desencarnei. Tive o perispírito fortemente afetado, produzindo uma espécie de entorpecimento psíquico, prolongando o estado de perturbação. Como o sabemos, ele, o cigarro, afeta a cortina de proteção e isolamento existente entre o corpo físico e o perispírito. Se desejamos evoluir devemos abandonar também este triste vício, tudo que nos traz dependência atrofia em nós a liberdade. [...]” (Luiz Sérgio, Ninguém está sozinho – pág. 105)


13.2.5. Na Próxima Encarnação

a)        Fumo:

“Dentro desse processo de impregnação fluídica mórbida, o vício do fumo reflete-se nas reencarnações posteriores, principalmente na predisposição às enfermidades típicas do aparelho respiratório.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 51).


13.2.6. Companhias Espirituais Inferiores - Obsessão

a)        Álcool:

“Na embriaguez, o domínio sobre a nossa vontade é facilmente realizado pelas entidades tenebrosas, conduzindo-nos aos atos de brutalidade.
O viciado em álcool quase sempre tem a seu lado entidades inferiores que o induzem à bebida, nele exercendo grande domínio e dele usufruindo as mesmas sensações etílicas. Cria-se, desse modo, dupla dependência: uma por parte da bebida propriamente dita, com toda a carga psicológica que a motivou; outra por parte das entidades invisíveis que hipnoticamente exercem sua influência, conduzindo, por sugestão, o indivíduo à ingestão de álcool.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 55).

b)        Fumo:

“O fumante também alimenta o vício de entidades vampirizantes que a ele se apegam para usufruir das mesmas inalações inebriantes. E com isso, através de processo de simbiose a níveis vibratórios, o fumante pode coletar em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daqueles que deixam o enfermiça triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio e a consciência dos seus verdadeiros desejos.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 51).

c)        Jogo:


“As emoções fortes que dominam os jogadores fazem-nos presas fáceis dos espíritos inferiores, que os conduzem aos maiores desastres. A aceitação sem resistência dos convites de parceiros não deixa sequer o viciado pensar, dominado como está pelo desejo doentio de ganhar, fruto da ambição desmedida.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 59).

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