A
ILUSÃO DOS VÍCIOS
“Acautelai-vos por vós
mesmos, para que nunca vos suceda que os nossos corações fiquem sobrecarregados
com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e
para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente como um laço” - Jesus (Lucas,
21:34-35).
CAUSA DOS VÍCIOS
a)Inferioridade Espiritual:
“Nós o dissemos muitas vezes: o egoísmo, dele
deriva todo o mal. Estudai todos os vícios e verei que no fundo de todos está o
egoísmo. Inutilmente os combatereis e não conseguireis extirpá-los enquanto não
houverdes atacado o mal em sua raiz, não houverdes destruído a causa.
Todo aquele que quer se aproximar desde esta vida, da perfeição moral,
deve extirpar de seu coração todo o sentimento de egoísmo, porque o egoísmo é
incompatível com a justiça, o amor e a caridade. Ele neutraliza todas as outras
qualidades.”(Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, perg. 913).
CONSEQÜÊNCIAS DOS
VÍCIOS
A ciência terrestre e do plano espiritual comprovam
os malefícios dos vícios.
- No Corpo Físico
a)
Fumo:
“A quantidade de nicotina absorvida varia de 2,5 a 3,5 miligramas por
cigarro. Ao ser tragada, a fumaça entra pelos pulmões carregando vários gases
voláteis, que se condensam no alcatrão, passando à corrente sangüínea
juntamente com a nicotina. Esta é tóxica, venenosa; o alcatrão é cancerígeno.
Esses componentes agem na intimidade celular,
principalmente nas células do sistema nervoso central, modificando o seu
metabolismo, ou seja, as transformações físico-químicas que lhes permitem
realizar os trabalhos de assimilação e desassimilação das substâncias
necessárias à sua função. Essas alterações provocam no fumante a sensação
momentânea de bem-estar, com supressão dos estados de ansiedade, medo, culpa. É
o efeito de uma ação tóxica e mórbida levada ao sistema nervoso central. Aos
instantes iniciais de estímulos segue-se um retardo da atividade cerebral e, em
seguida, depressão, apatia, angústia.
Esses elementos químicos tóxicos, além desses
efeitos, agravam as doenças cardíacas, como a angina, o enfarte, a hipertensão,
a arteriosclerose. As vias respiratórias se irritam e, progressivamente,
intoxicam-se dando origem a traqueítes, bronquites crônicas, enfisemas
pulmonares, insuficiência respiratória, além dos casos de câncer bucal, da
faringe, da laringe, do pulmão e do esôfago.
A mulher é ainda mais sensível aos efeitos da
nicotina, principalmente na gravidez, quando a nicotina atravessa a placenta,
ocasionando danos ao feto, contamina o leite materno e pode também provocar
abortos, natimortos, e prematuros. Há também casos de esterilidade acarretada
pelo fumo.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 48).
b)
Álcool:
“O álcool (palavra de origem árabe: al = a, cohol =
coisa sutil) não é alimento nem remédio. É tóxico. Chegando ao seio da
substância nervosa excita-a e diminui sua energia e resistência, e deprime os
centros nervosos fazendo surgir lesões mais graves: paralisias, delírios. Como
tóxico, atinge de preferência o aparelho digestivo: o indivíduo perde o
apetite, o estômago se inflama e a ulceração da sua mucosa logo se manifesta. A
isto se juntam as afecções dos órgãos vizinhos, quase sempre incuráveis. Uma
delas (terrível); é a cirrose hepática, que se alastra progressivamente no
fígado, onde as células vão morrendo por inatividade, até atingir completamente
esse órgão, de funções tão importantes e delicadas no aparelho digestivo.
O alcoolismo deve ser encarado, nos casos
profundos, como uma doença orgânica, como o é, por exemplo, o diabetes. Deve
ser evitado radicalmente, sob pena de se sofrer amargamente as suas
conseqüências nos processos de recuperação em clínicas especializadas.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág.54).
c) Drogas:
“[...] o tóxico, faz com que o cérebro trabalhe com
sobrecarga, muitas vezes causando sérias lesões. Daí o viciado não trabalhar ou
render pouco e suas cordas vocais ficarem deficientes, falando pausadamente. O
tóxico age no sistema nervoso central, composto pelo cérebro e pela medula
espinhal, centro esse formado por vários bilhões de células nervosas
denominadas neurônios, que se comunicam entre si por meio de mensageiros químicos,
denominados neurotransmissores. A droga, ao penetrar no cérebro, interfere
diretamente nas transmissões desses neurotransmissores, esmagando cada célula,
que possui vida própria. Estas, ao serem atingidas, fazem com que o viciado
sinta sensações sempre novas e nunca idênticas. Mas morrem pouco a pouco
também. E à medida que vão aumentando as doses, o viciado apresenta uma doença
cerebral orgânica, dificuldade de concentração, agitação ou prostração, perda
de memória e muitas vezes uma dilatação dos ventrículos cerebrais, atrofia ou
até mesmo morte destes ventrículos. O cérebro de um dependente apresenta-se
alterado. Por isso ele nada teme quando a droga já tomou conta, lesando-lhe o
cérebro.” (Luiz Sérgio, Driblando a dor, pág. 42-43).
“– Provoca
uma diminuição do número de espermatozóides produzidos, que pode reduzir a
fertilidade.
– Provoca alterações no sistema
cardiovascular.
– Enfraquece o indivíduo e este sente, às
vezes, tontura, vômito, tremedeira, fraqueza muscular, incoordenação motora.” (Luiz Sérgio, Um jardim de esperança, 6 ª Ed., pág. 144).
- No Perispírito
a) Fumo:
“Os efeitos nocivos do fumo transpõem os níveis
puramente físicos, atingindo o envoltório sutil e vibratório que modela,
vivifica e abastece o organismo humano, denominado perispírito ou corpo
espiritual.
O perispírito, na região correspondente ao sistema
respiratório, fica, graças ao fumo, impregnado e saturado de partículas
semimateriais nocivas que absorvem vitalidade, prejudicando o fluxo normal das
energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, se condensam para
abastecer o corpo físico.
O fumo não só introduz impurezas no perispírito –
que são visíveis aos médiuns videntes, à semelhança de manchas, formadas de
pigmentos escuros, envolvendo os órgãos mais atingidos, como os pulmões – mas
também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem
até certo ponto insensível aos envolvimentos espirituais de entidades amigas e
protetoras.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 49).
“O problema da dependência continua até que a
impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda
lugar à normalidade do envoltório perispiritual, o que, na maioria das vezes,
tem a duração do tempo que o hábito perdurou na existência física do fumante.
Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para
arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, na Mundo Espiritual,
ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes
análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui
gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.” (Emmanuel, Entrevista com Chico Xavier, publicada na Folha Espírita, agosto de
1978, ano V, n° 53).
b) Drogas:
“[...] O tóxico vai adormecendo-lhes as fibras
nervosas e o viciado começa a sofrer um retardamento mental, só despertando e
sentindo emoções através de novas e sucessivas doses, aumentadas cada vez mais.
Sendo assim, ele vai destruindo o seu corpo astral, que é o perispírito, e
este, sendo afetado, dificultará sobremaneira a sua recuperação.” (Luiz Sérgio, Ninguém está sozinho, 8ª ed., p. 154).
Sociais
a) Álcool:
“Além das catástrofes provocadas no organismo
físico, quantos males e acidentes desastrosos são ocasionados pela embriaguez!
Os jornais, todos os dias, enchem as suas páginas com tristes casos de crimes e
desatinos ocorridos com indivíduos e mesmo famílias inteiras, provocados por
criaturas alcoolizadas.
As alterações das faculdades intelectuais causadas
pela embriaguez, principalmente da autocensura, que priva a criatura da razão,
tem levado homens probos a cometer desatinos, crimes passionais e tragédias.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 55).
b) Jogo:
“Sacrificam-se, muitas vezes, famílias inteiras nas
apostas feitas, onde alguns valores e propriedades são levianamente perdidos,
levando-as, não raro, à miséria total. Na ânsia de recuperar num lance o que já
perdeu, o jogador num gesto de desespero, aumenta o valor das apostas,
afundando-se cada vez mais pelo descontrole da sua vontade.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 59).
13.2.4 - No Desencarne
a) Fumo:
“Após o desencarne, os resultados do vício do fumo
são desastrosos, pois provocam uma espécie de paralisia e insensibilidade aos
trabalhos dos espíritos socorristas por longo período, como se permanecesse num
estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado
prejudicado no recebimento do auxílio espiritual.” (Ney Prieto Peres, Manual
Prático do Espírita, pág. 50).
“[...] Sabe, irmã, se nós, na carne soubéssemos o
mal que o simples cigarro nos ocasiona nunca o colocaríamos na boca. Ele me
atrapalhou muito quando desencarnei. Tive o perispírito fortemente afetado,
produzindo uma espécie de entorpecimento psíquico, prolongando o estado de
perturbação. Como o sabemos, ele, o cigarro, afeta a cortina de proteção e
isolamento existente entre o corpo físico e o perispírito. Se desejamos evoluir
devemos abandonar também este triste vício, tudo que nos traz dependência
atrofia em nós a liberdade. [...]” (Luiz
Sérgio, Ninguém está sozinho –
pág. 105)
13.2.5. Na Próxima Encarnação
a) Fumo:
“Dentro desse processo de impregnação fluídica
mórbida, o vício do fumo reflete-se nas reencarnações posteriores,
principalmente na predisposição às enfermidades típicas do aparelho
respiratório.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 51).
13.2.6. Companhias
Espirituais Inferiores - Obsessão
a) Álcool:
“Na embriaguez, o domínio sobre a nossa vontade é
facilmente realizado pelas entidades tenebrosas, conduzindo-nos aos atos de
brutalidade.
O viciado em álcool quase sempre tem a seu lado entidades inferiores que
o induzem à bebida, nele exercendo grande domínio e dele usufruindo as mesmas
sensações etílicas. Cria-se, desse modo, dupla dependência: uma por parte da
bebida propriamente dita, com toda a carga psicológica que a motivou; outra por
parte das entidades invisíveis que hipnoticamente exercem sua influência, conduzindo,
por sugestão, o indivíduo à ingestão de álcool.” (Ney Prieto Peres, Manual
Prático do Espírita, pág. 55).
b) Fumo:
“O fumante também alimenta o vício de entidades
vampirizantes que a ele se apegam para usufruir das mesmas inalações
inebriantes. E com isso, através de processo de simbiose a níveis vibratórios,
o fumante pode coletar em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas
daqueles que deixam o enfermiça triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de
entidades inferiores, sem o domínio e a consciência dos seus verdadeiros
desejos.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, pág. 51).
c) Jogo:
“As emoções fortes que dominam os jogadores
fazem-nos presas fáceis dos espíritos inferiores, que os conduzem aos maiores
desastres. A aceitação sem resistência dos convites de parceiros não deixa
sequer o viciado pensar, dominado como está pelo desejo doentio de ganhar,
fruto da ambição desmedida.” (Ney Prieto
Peres, Manual Prático do Espírita,
pág. 59).
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