segunda-feira, 23 de março de 2015

Morte








                               Morte na história 

“O estudo da situação espiritual da criatura humana, após a morte do corpo, não pode ser relegado a plano secundário. Todas as civilizações que antecederam a glória ocidental nos tempos modernos consagraram especial atenção aos problemas de além-túmulo”.
“O Egito mantinha incessante intercâmbio com os trespassados e ensinava que os mortos sofriam rigoroso julgamento entre Anúbis, o gênio com cabeça de chacal, e Hórus, o gênio com cabeça de gavião, diante de Maât, a deusa da justiça, decidindo se as almas deveriam ascender ao esplendor solar ou se deveriam voltar aos Labirintos da provação, na própria Terra, em corpos deformados e vis; (Ver: Pistis Sophia e Reencarnação) os hindus admitiam que os desencarnados, conforme as resoluções do Juiz dos Mortos, subiriam ao Paraíso ou desceriam aos precipícios do reino de Varuna, o gênio das águas, para serem insulados em câmaras de tortura, amarrados uns aos outros por serpentes infernais; hebreus, gregos, gauleses e romanos sustentavam crenças mais ou menos semelhantes, convictos de que a elevação celeste se reservava aos Espíritos retos e bons, puros e nobres, guardando-se os tormentos do inferno para quantos se rebaixavam na perversidade e no crime, nas regiões de suplício, fora do mundo ou no próprio mundo, através da reencarnação em formas envilecidas pela expiação e pelo sofrimento”. (André Luiz – ACAO E REACAO – Cap. 1 – Luz nas sombras – Pág, 13)


B.   CONCEITOS


b.1. CONCEITO DE DESENCARNAÇÃO

Desencarnar é mudar de plano, como alguém que se transferisse de uma cidade para outra, aí no mundo, sem que o fato lhe altere as enfermidades ou as virtudes com a simples modificação dos aspectos exteriores.” (Emmanuel, O Consolador, Perg. n° 147).

“...a morte não significa interrupção da vida. A Morte é a interrupção do fenômeno biológico, já que a vida é uma jornada incessante, ininterrupta, seja no invólucro material como fora dele”.


“Quando no homem ou nos irracionais, um gesto se opera, a Natureza determina o desaparecimento de certa percentagem de substância da economia vital; quando a sensibilidade se exterioriza e os pensamentos se manifestam, eis que os nervos se consomem, gastando-se o cérebro em suas atividades funcionais.... Não dispondes, dentro da exigüidade dos vossos sentidos, senão de elementos constatadores da perda de energia, da luta vital, dos conflitos que se estabelecem para que os seres se mantenham no seu próprio “habitat”.(FCXAVIER – Emmanuel - EMMANUEL – pág. 129)

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...