Morte na história
“O estudo da situação espiritual da criatura
humana, após a morte do corpo, não pode ser relegado a plano secundário. Todas
as civilizações que antecederam a glória ocidental nos tempos modernos
consagraram especial atenção aos problemas de além-túmulo”.
“O Egito mantinha incessante intercâmbio
com os trespassados e ensinava que os mortos sofriam rigoroso julgamento entre Anúbis,
o gênio com cabeça de chacal, e Hórus, o gênio com cabeça de gavião, diante de
Maât, a deusa da justiça, decidindo se as almas deveriam ascender ao esplendor
solar ou se deveriam voltar aos Labirintos da provação, na própria Terra, em
corpos deformados e vis; (Ver: Pistis Sophia e Reencarnação) os hindus admitiam que os desencarnados,
conforme as resoluções do Juiz dos Mortos, subiriam ao Paraíso ou desceriam aos
precipícios do reino de Varuna, o gênio das águas, para serem insulados em
câmaras de tortura, amarrados uns aos outros por serpentes infernais; hebreus, gregos, gauleses e romanos
sustentavam crenças mais ou menos semelhantes, convictos de que a elevação
celeste se reservava aos Espíritos retos e bons, puros e nobres, guardando-se
os tormentos do inferno para quantos se rebaixavam na perversidade e no crime,
nas regiões de suplício, fora do mundo ou no próprio mundo, através da
reencarnação em formas envilecidas pela expiação e pelo sofrimento”. (André
Luiz – ACAO E REACAO – Cap. 1 – Luz nas sombras – Pág, 13)
B. CONCEITOS
b.1. CONCEITO DE DESENCARNAÇÃO
“Desencarnar
é mudar de plano, como alguém que se transferisse de uma cidade para outra, aí
no mundo, sem que o fato lhe altere as enfermidades ou as virtudes com a
simples modificação dos aspectos exteriores.” (Emmanuel,
O Consolador, Perg. n° 147).
“...a
morte não significa interrupção da vida. A Morte é a interrupção do fenômeno
biológico, já que a vida é uma jornada incessante, ininterrupta, seja no
invólucro material como fora dele”.
“Quando
no homem ou nos irracionais, um gesto se opera, a Natureza determina o
desaparecimento de certa percentagem de substância da economia vital; quando a
sensibilidade se exterioriza e os pensamentos se manifestam, eis que os nervos
se consomem, gastando-se o cérebro em suas atividades funcionais.... Não
dispondes, dentro da exigüidade dos vossos sentidos, senão de elementos
constatadores da perda de energia, da luta vital, dos conflitos que se
estabelecem para que os seres se mantenham no seu próprio “habitat”.(FCXAVIER –
Emmanuel - EMMANUEL – pág. 129)
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