O CRISTO JESUS
1- A
bondade DIVINA.
“Um dia,
Deus, em sua inesgotável caridade, permitiu que o homem visse a verdade varar
as trevas. Esse dia foi o do advento do CRISTO”.
(Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 107, ed., p. 60).
"Não tenho
falado por mim mesmo; meu Pai, que me enviou, foi quem prescreveu, por
mandamento seu, o que devo dizer e como devo falar e sei que o seu mandamento é
a vida eterna; o que, pois, eu digo é segundo o que meu Pai me ordenou que eu
diga". (São João - 12:49 e 50)
"Desci do céu,
não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me
enviou". (São João - 06:38)
2 -
JESUS é DEUS?
“Foi enviado de Deus, Ele foi a
representação do Pai junto ao rebanho de filhos transviados do seu amor e da
sua sabedoria, cuja tutela lhe foi confiada nas ordenações sagradas da vida no
Infinito”. (Emmanuel, O Consolador,).
“Foi a manifestação do amor de Deus, a personificação de sua bondade
infinita.” (Emmanuel, Emmanuel, cap. 2, p.24).
“Diferença entre Deus e Jesus:
Jesus patenteava, em primeiro lugar, a diferença que há entre ele, não obstante
a sua essência preciosa, a sua origem e a sua posição espíritas e o Senhor
onipotente”.
“Deus é o único princípio universal, mas não divisível, que cria [...].
Deus é uno. Jesus, a quem podeis e deveis chamar seu filho sem por ser o órgão
do Senhor todo poderoso e estar em relação com Ele; Jesus é a maior essência
depois de Deus, porém não é a única essência espiritual desse grau. (Os 4 Evangelhos de
Roustaing – Tomo 1 p. 168 e Tomo 2 p. 287)
3 -
Quem é o CRISTO JESUS?
No
seio excelso do Criador Incriado, nos cimos da evolução pontificam os Cristos
Divinos, os Devas Arcangélicos, cuja sublime glória e soberano poder superam
tudo quanto de magnificente e formidável possa imaginar, por enquanto, a mente
humana. São eles que, sob a inspiração do Grande Arquiteto do Universo,
presidem, no infinito, a construção, ao desenvolvimento e a desintegração dos
orbes, fixando-lhes as rotas, as leis fisioquímicas e biomatemáticas e gerindo
seus destinos e os seus habitantes. (Áureo, Universo e Vida, 4. ed., p. 110)
“Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido
ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
JESUS.
Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode
aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina
que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais
puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava. (Kardec, O
livro dos espíritos, 33. ed., perg. 625)
4 -
Qual a missão de JESUS junto à humanidade?
“— Antes de tudo, precisamos compreender que
Jesus não foi um filósofo e nem poderá ser classificado entre os valores
propriamente humanos, tendo-se em conta os valores divinos de sua hierarquia
espiritual, na direção das coletividades terrícolas”.
Enviado de Deus, ele foi à representação do
Pai junto do rebanho de filhos transviados do seu amor e da sua sabedoria, cuja
tutela lhe foi confiada nas ordenações sagradas da vida no infinito.
Diretor angélico do orbe, seu coração não
desdenhou a permanência direta entre os tutelados míseros e ignorantes [...].”
(Emmanuel, O consolador, 10. ed., perg. 283).
“Mas, o papel de
Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva
autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe
anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional de seu
Espírito e da sua missão divina”. (Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo,
107. ed., p. 55).
“Jesus não viera
reinar sobre o mundo perecível, nem para promulgar Leis Materiais”. Qual era o
fim da sua missão? Desprender da matéria homens materiais, quebrar-lhes os
ídolos carnais, para lhes elevar os espíritos. Cumpria-lhe, portanto, bater com
força, pois que suas pancadas ainda não repercutiam senão muito fracamente.
“A primeira ele a cumpriu desempenhando a sua missão terrena e contínua a
cumpri-la no estado de espírito-santo, isto é, dos Espíritos Puros, dos
Espíritos Superiores e do Bons Espíritos, que, sob a sua direção trabalham na
sua obra.
“A segunda é a nova era que se abre diante de vós pela revelação espírita:
a era do Espírito da Verdade, que vem, por intermediário dos Messias,
isto é, dos enviados especiais e dos missionários, [...]”.
“A terceira ele a virá cumprir nos tempos preditos, como espírito da
verdade trazendo o complemento e a sansão da verdade, para vo-la mostrar sem
véu. Manifestar-se-á então aos homens em todo seu poder, em toda a majestade da
sua pureza perfeita e imaculada, cercado dos Espíritos Puros, dos Espíritos
Superiores e dos Bons Espíritos que vos terão preparado e levado a esses tempos,
em que, sereis, do mesmo passo capazes e dignos de receber o Mestre e de
suportar a verdade sem véu.” (Os 4 Evangelhos de Roustaing – Tomo 1 pág.445 e Tomo2
p.191)
CRISTO viveu a sua
paixão, não somente por razoes humanas e visíveis, de exemplo, mas por uma
razão Divina e profunda, de expiação, de equilíbrio, de inviolabilidade da Lei.
Naquele momento supremo, CRISTO, não estava somente diante dos homens, mas
sobretudo diante de si mesmo e diante da Lei. (ASCESE MÍSTICA – Pietro Ubaldi –
Cap. 11, 2 parte – Pág. 194)
5 - Qual o Legado Divino que JESUS recebeu?
“— Se devemos considerar o Velho Testamento
como a pedra angular da Revelação divina, qual a posição do Evangelho de Jesus
na educação religiosa dos homens?”
“— O Velho Testamento é o alicerce da
Revelação Divina. O Evangelho é o edifício da redenção das almas. Como tal,
devia ser procurada a lição de Jesus, não mais para qualquer exposição teórica,
mas visando cada discípulo o aperfeiçoamento de si mesmo, desdobrando as
edificações do Divino Mestre no terreno definitivo do Espírito.” (Emmanuel, O Consolador, 10. ed., perg. 282).
“Jesus não veio destruir a lei, isto é, a
lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro
sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens”. Por isso é que se nos
depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo,
base da sua doutrina. (Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 107,
ed., p. 55-56).
6 - JESUS era um espírito encarnado como
nós?
Os Cristos, Espíritos
puríssimos, não encarnam. Não têm mais nenhuma afinidade essencial com qualquer
tipo de matéria, que é o mais baixo estágio da energia universal. Para eles,
matéria é lama fecunda, que não desprezam, sobre a qual indiretamente trabalham
através de seus prepostos, na sublime mordomia da vida, mas coisa com que não
podem associar-se contextualmente, muito menos em íntimas ligações genéticas.
Eles podem ir a qualquer parte dos Universos e atuar onde lhes ordene a Vontade
Todo-Poderosa de Deus Pai; podem mesmo mostrar-se visualmente por imenso
sacrifícios de amor, a seres inferiores materializados, indo até ao extremo de
submeter-se ao quase-aniquilamento de tangibilizar-se a vista e ao tato de
habitantes de mundos inferiores, como a terra; mas não podem encarnar, ligar-se
biologicamente a um ovo de organismo animal, em processo absolutamente incompatível
com a sua natureza e tecnicamente irrealizável. Áureo, Universo e Vida, 4.
ed., p. 110)
A superioridade de
Jesus sobre os homens não se prendia as particularidades de seu corpo, mas às
de seu Espírito, que dominava a matéria de maneira absoluta, e a de seu
perispírito, haurida na parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres.
(cap. XVI, nº. 9). Sua alma não devia prender-se ao corpo senão pelos laços estritamente
indispensáveis; constantemente desligado, devia dar-lhe uma dupla vista não
somente permanente, mas de uma penetração excepcional e bem de outro modo
superior àquela que se vê entre os homens comuns. Deveria ser do mesmo modo em
todos os fenômenos que dependem dos fluidos perispirituais ou psíquicos. A
qualidade destes fluidos lhe dava uma imensa força magnética, secundada pelo
desejo incessante de fazer o bem.” (A Gênese, cap.XV, item 2).
“Ele era, entre os
homens, o único que, revestido de um perispírito tangível, isento da encarnação
humana tal como a sofreis, conservando sempre a sua qualidade de Espírito, de
Espírito Puro sob a aparência corporal de um homem, podia compreender o seu
Deus e compreender-se a si mesmo.” (Os 4 Evangelhos de Roustaing – Tomo 2 p.
256).
“O
verdadeiro Cristo é uma realidade e uma sensação imensa que repele
imagens[...]. A medida que o espírito sobe [...] a consciência alcança e toca,
progressivamente, um Cristo sempre mais interior, penetrando na Sua
profundidade; um Cristo sempre mais real e imaterial, dele se avizinhando
primeiro com os sentidos, depois com a mente e depois com o coração, um Cristo
sempre maior, mais potente, mais bondoso, mais unitário, mais transparente na
Sua realidade — isto é: sempre mais, para o homem, perfeito modelo de Deus.
Nesta progressão de imaterialidade e de interiorização, o espírito avizinha-se
de Sua divina realidade, sente mais evidente Sua verdade.
(ASCESE
MÍSTICA – Pietro Ubaldi - cap. IX – 2 parte – pág. 177)
7 - Como
se comunicava e operava JESUS?
“Entre os homens a
quem falava, só ele estava apto a compreender a grandeza infinita do Senhor.
Fora a vontade de Deus que lhe dera a visão do futuro, de que os olhos humanos
não são capazes.” (Os 4 Evangelhos de Roustaing – Tomo 2 p. 252)
“— Poder-se-á reconhecer nas parábolas de
Jesus a expressão fenomênica das palavras, guardando a eterna vibração de seu
sentimento nos ensinos”?
— Sim. As parábolas do Evangelho são como as
sementes divinas que desabrochariam, mais tarde, em árvores de misericórdia e
de sabedoria para a Humanidade. (Emmanuel, O Consolador, 10. ed. perg. 290).
CRISTO como centro de emanação, fonte de
revelação, corrente de pensamento sempre presente para o governo do mundo.(AS
NOURES - Pietro Ubaldi - cap. 5 pag. 211)
“Nas curas que ele operava, agia como médium? Pode-se considera-lo como um
médium curador? Não; porque o médium é um intermediário, um instrumento de que
se servem os Espíritos desencarnados. Ora, o Cristo não tinha necessidade de
assistência, ele que assistia os outros; agia, pois, por si mesmo, em virtude
de seu poder pessoal, assim como podem fazê-lo os encarnados em certos casos e
na medida de suas forças. Que Espírito, aliás, ousaria insuflar-lhe sues
próprios pensamentos e encarregá-lo de transmiti-los? Se recebesse um influxo
estranho, este não poderia ser senão de Deus; segundo a definição dada por um
Espírito, ele era médium de Deus.” (A
Gênese, cap. XV, item 2).
“Os fatos narrados
no Evangelho e que foram até aqui considerados como miraculosos, pertencem, na
maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos,
quer dizer, daqueles que têm por causa primeira as faculdades e os atributos da
alma.”
“O
princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como se viu sobre as propriedades do
fluido perispiritual, que constitui o agente magnético; sobre as manifestações
da vida espiritual, durante a vida e depois da morte; enfim, sobre o estado
constitutivo dos Espíritos e o seu papel como força ativa da Natureza. Estes
elementos conhecidos, e seus efeitos constatados, têm por conseqüência fazer
admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados quando se lhes
atribuía uma origem sobrenatural.” (A Gênese, cap.XV, item 1).
“Jesus aplicava o
remédio adequado ao mal, qualquer que fosse a sua natureza.
“Pelo que respeita às áreas morais, que operou afastando dos subjugados
os espíritos obsessores, fazendo assim cessar a subjugação, Jesus expulsava os
maus espíritos pelo poder superior a que os espíritos inferiores não podem
resistir, quando é posto em ação.” (Os 4 Evangelhos de Roustaing – Tomo 2
p.93-94).
8 - Quem
era a família de JESUS?
E, tendo vindo para
casa, reuniu-se aí tão grande multidão de gente, que eles nem sequer podiam
fazer sua refeição. - Sabendo disso, vieram seus parentes para se apoderarem dele,
pois diziam que perdera o espírito. Entretanto, tendo vindo sua mãe e seus
irmãos e conservando-se do lodo de fora, mandaram chamá-lo. - Ora, o povo se
assentara em torno dele e lhe disseram: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e
te chamam. - Ele lhes respondeu: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E,
perpassando o olhar pelos que estavam assentados ao seu derredor, disse: Eis
aqui minha mãe e meus irmãos; - pois, todo aquele que faz a vontade de Deus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe. (S. MARCOS. cap. III, vv. 20, 21 e 31
a 35 - S. MATEUS, cap. XII, vv. 46 a 50.)
9 -
Onde JESUS se encontrava dos doze aos trinta anos de idade?
Que fez Jesus durante o período de 18 anos decorridos desde que regressou
a Nazaré até a época em que deu começo ao desempenho da sua missão?
“Sua aparente vida humana transcorreu dividida entre o labor manual e a
prática do amor, isto é, da bondade e da caridade para com todos os que o
cercavam.”
“Passava por viver retirado e buscar a solidão. Cumpria todos os deveres
ostensivos da humanidade, do ponto de vista da família e das relações com os
pais e os vizinhos, submisso à lei do trabalho, que ele teria de fazer com que
fosse considerada a maior e a mais justa das leis e adotado por homens que,
como vós, se revoltavam contra o seu jugo. Tendo vindo para pregar pelo
exemplo, Jesus deu o exemplo;”
“Durante o tempo que não consagrava à prática da lei do trabalho, por
meio do labor manual, à prática da bondade e da caridade, ao cumprimento de
todos os deveres ostensivos da humanidade, Jesus se ausentava, afigurando-se a
Maria e aos homens que repartia assim o tempo entre os deveres humanos e a
prece...” (Os 4 Evangelhos de Roustaing – Tomo 1
p.255-256).
10 - A Maternidade
SANTÍSSIMA – MARIA DE NAZARÉ
“São espíritos sublimes, de imensa
superioridade evolutiva, que só encarnam na terra em raras e altíssimas
missões, de singularíssima importância para a evolução da humanidade.O maior
desses espíritos foi a Mãe Maria de Nazaré, A Virgem Excelsa, Rainha dos Anjos,
cuja presença material, na crosta da Terráquea, foi indispensável para a
materialização do Messias Divino entre os homens. Coube a ela fornecer ao
Mestre a base ectoplasmática necessária a tangibilização, servindo ainda de
ponto de referência e de equilíbrio de todos os processos espirituais,
eletromagnéticos e químico-físicos que possibilitaram, neste orbe, a presença
crística. Tudo o que o Senhor Jesus sentiu, na sua jornada messiânica,
repercutiu diretamente nela, na Santa das Santas, na Augusta Senhora do Mundo.
Estrela Divina do Universo das Grandes Almas, também ela teve de peregrinar do
paraíso excelso de sua felicidade para o nosso vale de lágrimas, a fim de
ajudar e servir a uma Humanidade paupérrima de espiritualidade, da qual se fez,
para sempre, a Grande Mãe, a Grande Advogada e a Grande Protetora”. (Áureo, Universo
e Vida, 4. ed., p. 116).
11 - Quais
Espíritos colaboraram com Jesus e participaram do Colegiado Apostólico?
“Assim
com O recebera uma missão a desempenhar na Terra. Jesus permitira que os Espíritos
fiéis igualmente baixassem em missão a esse planeta correspondendo esta ao grau
de adiantamento de cada um.” (Os 4 Evangelhos de Roustaing – Tomo 4 p. 480).
Como os Grandes Espíritos são solidários
entre si, também o são os mundos e as Humanidades que eles governam em nome do
Criador. Quando Sírius, da constelação do Grande Cão, atingiu a posição de
sistema regenerado, muitos Espíritos orgulhosos e rebeldes que lá habitavam
foram transferidos para a Capela da constelação do Cocheiro, que era na ocasião,
um sistema de mundos de provas e expiações. No transcurso dos milênios, esses
degredados, já redimidos, regressaram em sua maioria,...ou se incorporaram as
coletividades capelinas... Houve porem numerosas entidades, de poderosa
inteligência, mas de renitente coração, que não apenas perseveraram em sua
rebeldia, mas lideraram, além disso, legiões de tresloucados seguidores...
Esses espíritos que, indesejáveis em Capela, quando aquele sistema alcançou o
estágio de orbes de regeneração, foram banidos para a terra, onde a
magnanimidade do Cristo os recebeu e amparou.
Tais degredados, não vieram, porém
sozinhos... Alguns dos seus grandes líderes, já redimidos, renunciaram, por
amor a eles,a glória e felicidade do regresso a Sírius, e desceram, a sua
frente aos vales de dor da Terra primitiva... É assim que, mesmo antes do
messianato do senhor Jesus, a História registra a passagem , entre os homens,
de luminosos gênios Espirituais.... Fo-Hi, Lao-Tsé, Confúcio, Buda, Ésquilo,
Heródoto, Sócrates.
Foi porém, entre os hebreus, povo escolhido
para acolher no seu seio o Messias Divino, que esses gloriosos missionários
mais frequentemente se manifestaram, a começar pelo maior de todos, o grande
condutor dos degredados, que seria na terra, o neto de Abraão, aquele Jacó que
se transformaria em Israel, pai das doze tribos que se derivaram dos seus doze
filhos. Sempre atuante e sempre fiel, ele voltaria depois, como Moisés e como
Elias, para tornar novamente ao mundo na figura do Batista.
Tal como ele, Abraão, que mais tarde Salomão
e depois Simão Pedro; Issac, que seria Daniel e posteriormente João o
Evangelista; o Chanceler do Egito, que viria a ser Davi e depois Paulo de
Tarso; e muitos outros, dentre os quais quase todos aqueles que, a chamado de
Jesus, integraria o Colégio Apostólico.
Mas o amor sublime de excelsos Espíritos de
Sírius não abandonou os antigos companheiros, e foi de lá, daquele orbe
santificado, que vieram, desde os primórdios da Terra, para auxiliar
voluntariamente ao Cristo Jesus... Ana e Simeão, Isabel e Zacarias, e
principalmente o Carpinteiro José e a Santa Mãe Maria.
A verdade é que, quanto mais elevados na
hierarquia da Vida, mais os espíritos se voram ao amor e a renúncia, ao
trabalho e ao sacrifício, em benefício de seus irmãos menos adiantados na senda
evolutiva.
São exemplos dessa maravilhosa realidade a
Mãe e o Precursor do Excelso Mestre... Jesus disse a esposa de Zebedeu que só
se sentariam a sua direita e a sua esquerda, no Reino dos Céus, aqueles a quem
o Pai havia reservado esses lugares, porque sabia que o Eterno já elegera para
esses supremos ministérios o grande Batista e a magnânima Maria de Nazaré; o
primeiro para reger, sob a sua crística supervisão, os problemas planetários da
Justiça, e Ela para superintender, sob a soberana influencia, as benevolência
do Amor. Por isso, todos os decretos lavrados pelo sublime Chanceler da Justiça
somente são homologados pelo Cristo depois de examinados e instruídos pela
Excelsa Advogada da Humanidade, a fim de que nunca falte, em qualquer processo
de dor, as bênçãos compassivas da misericórdia e da esperança.
12 - Quais
foram os seus ensinamentos?
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