Podemos no preparar
para a morte ?
“...Cumpramos os
nossos deveres, compreendendo que a nossa responsabilidade tem o tamanho do
nosso conhecimento. Cumpramos as nossas obrigações, e a morte será sempre uma
passagem para uma vida melhor, mas se adquirirmos complexos de culpa, nós
estamos criando cadeias, que nos aprisionam a processos de vida inferior, e
vamos emitir de nós mesmos, irradiações
perturbadoras, suscetíveis de criar muita luta, muito conflito, naqueles
de quem nos aproximamos, porque criamos estes conflitos em nós mesmos.” FCXAVIER
- DOS HIPPIES AOS PROBLEMAS DO MUNDO - Emmanuel – Cap. 18 pág. 78)
“Meditai sobre a
visita das mulheres ao sepulcro; sobre as aparições que lhes fizeram os anjos
ou Espíritos superiores; sobre as palavras que lhes dirigiram, antes que
tivessem entrado e depois que entraram no sepulcro; sobre a reaparição dos
anjos a Maria Madalena, quando esta se deixou ficar do lado de fora do
sepulcro; sobre a aparição de Jesus a ela e depois a ela e às outras mulheres e
sobre o que lhes disse; meditai sobre tudo isso vós todos que vedes
aproximar-se o momento, para vós ainda tão cruel, da morte e suave se
vos tornará a idéia de restituir à terra o corpo que ao seu seio tem que
voltar;e reconhecereis que o túmulo se vos abre para dar passagem ao vosso
Espírito, que se elevará radioso para o “céu” – sua verdadeira pátria, para
essa imensidade que vos cerca e na qual encontrareis a atividade, a vida, o
amor sem fim. (J.B.Roustaing – OS
QUATRO EVANGELHOS – Tomo 3 –pág.490)
c.3) Há uma data
prevista para o desencarne ? Essa data pode ser antecipada ou retardada ?
[...] O
livre-arbítrio do Espírito o coloca em condições de marcar, antes da
encarnação, a duração aproximada do corpo que lhe servirá de envoltório, tomando
ele o encargo de cumprir as obrigações necessárias a faze-lo durar até
ao termo de suas provas. Uma vez encarnado, como ignore quanto tempo
durarão estas, deve empregar todos os esforços para se pôr em estado de
leva-las a cabo. ... O corpo, então, sob a vigilância e a direção dos Espíritos
prepostos à tarefa de velar pelo cumprimento das provas, se forma em condições
de durar o tempo predeterminado, cabendo ao Espírito encarnado cumprir todas
as obrigações de que dependa a duração dele até ao fim das provas a que serve
de instrumento”. (J.B.ROUSTAING – OS QUATRO EVANGELHOS - Tomo 4 - pág. 542)
“Com exceção do
suicídio, todos os casos de desencarnação são determinados previamente pelas
forças espirituais que orientam a atividade do homem sobre a Terra. (FCXAVIER -
O Consolador - Emmanuel – pág. 91-92)
Dispunha-se o
Assistente a conversar conosco, evidenciando as formosas qualidades da enferma.
quando alguém de nosso plano assomou à porta de entrada. Era dedicada amiga que
vinha velar à cabeceira. Cumprimentou-nos, bondosa, com encantadora
simplicidade. Jerônimo explicou-lhe nossa missão. A interlocutora sorriu e
considerou:
— Reconforta-nos a
proteção de que nossa irmã é objeto. No entanto, creio que há forte pedido de
prorrogação em favor dela. Todos somos de parecer que deva ser chamada à nossa
esfera com urgência, para receber o prêmio a que fez jus. Todavia, há razões
ponderosas para que seja amparada convenientemente, a fim de que permaneça com
a família consanguínea, na Crosta, por mais alguns meses.
— Teremos prazer em
todo serviço fraterno — acentuou Jerônimo, com afabilidade. Passaremos por aqui
diariamente, até que a tarefa termine. Do que houver de novo, seremos
informados.
A simpática
visitante de Albina agradeceu e partimos.(André Luiz – OBREIROS DA VIDA ETERNA
– Cap. XI – Pág. 181 – FEB)
c.4) Existe uma
equipe espiritual para assistir em todos os desencarnes ?
— Naturalmente — explicou — seremos forçados a diversas atividades de
assistência aos amigos prestes a se desfazerem dos elos corporais do plano
grosseiro e a fundação de Fabiano será o nosso ponto principal de referência no
trabalho. Nos Instantes de sono, conduzi-los-emos até lá, para que se habituem
lentamente com a idéia de afastamento definitivo. Intrigado, ao verificar tanta
cautela, perguntei:
— Meu caro Assistente, todas as mortes se fazem acompanhar de missões
auxiliadoras? cada criatura que parte da Crosta precisa de núcleos de amparo
direto?
O amigo sorriu com indulgência, na superioridade legitima dos que ensinam
sabiamente, e esclareceu:
— Absolutamente. Reencarnações e desencarnações, de modo geral, obedecem
simplesmente à lei. Há princípios biogenéticos orientando o mundo das formas
vivas ao ensejo do renascimento físico, e princípios transformadores que
presidem aos fenômenos da morte, em obediência aos ciclos da energia vital, em
todos os setores de manifestação. Nos múltiplos círculos evolutivos, há
trabalhadores para a generalidade, segundo sábios desígnios do Eterno;
entretanto, assim como existem cooperadores que se esforçam mais intensamente
nas edificações do progresso humano, há missões de ordem particular para
atender-lhes as necessidades.
Sentindo-me a estranheza,
Jerônimo prosseguiu:
- Não se trata de
prerrogativa injustificável, nem de compensações de favor, O fato revela
ordenação de serviços e aproveitamento de valores. Se determinado colaborador
demonstra qualidades valiosas no curso da obra, merecerá, sem dúvida, a
consideração daqueles que a superintendem, examinando-se a extensão do trabalho
futuro. No plano espiritual, portanto, muito grande é o carinho que se ministra
ao servidor fiel, de modo a preservar-lhe o devotado Espírito da ação maléfica
dos elementos destruidores, com o desânimo e a carência de recursos
estimulantes, permitindo-se, simultâneamente, que ele possa ir analisando a
magnitude de nosso ministério na verdade e no bem, em face do Universo
Infinito. (André Luiz – OBREIROS DA VIDA ETERNA – Cap. XI - pág. 172 - FEB)
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