terça-feira, 24 de março de 2015

Tipos de Desencarno












TIPOS DE DESENCARNE

“O estado da alma varia consideravelmente segundo o gênero de morte, mas, sobretudo, segundo a natureza dos hábitos que teve durante a vida. Na morte natural, o desligamento se opera gradualmente e sem abalo; freqüentemente, ele começa mesmo antes que a vida se extinga. Na morte violenta por suplício, suicídio ou acidente, os laços se rompem bruscamente; o Espírito, surpreendido pelo imprevisto, fica como atordoado pela mudança que nele se opera e não compreende sua situação”. (O Livro dos Espíritos, nº. 165 - Revista Espírita, 1858, pág. 166)


b.2.1) Desencarne Natural (Velhice) Doença

68 - Qual a causa da morte dos seres orgânicos?

“Esgotamento dos órgãos”.

a) Poder-se-ia comparar a morte à cessação do movimento de uma máquina desorganizada?

“Sim, se a máquina está mal montada, cessa o movimento, se o corpo está enfermo a vida se extingue”. (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Perg. n° 68).

“— entretanto, essas surpresas tristes não se verificam para as almas, no caso das enfermidades dolorosas e prolongadas, em que o coração e o raciocínio se tocam das luzes das meditações sadias, observando as ilusões e os prejuízos do excessivo apego à Terra, sendo justo considerarmos a utilidade e a necessidade das dores físicas, nesse particular, porquanto com o seu concurso precioso pode o homem alijar o fardo de suas impressões nocivas do mundo, para penetrar tranqüilamente os umbrais da vida do infinito”. (Emmanuel, O Consolador, Perg. n° 152).

b.2.2) Acidente

“A desencarnação por acidentes, os casos fulminantes de desprendimento proporcionam sensações muito dolorosas à alma desencarnada, em vista da situação de surpresa ante os acontecimentos supremos e irremediáveis. Quase sempre, em tais circunstâncias, a criatura não se encontra devidamente preparada e o imprevisto da situação lhe traz emoções amargas e terríveis”. (Emmanuel, O Consolador, Perg. n° 152).

b.2.3) Suicídio

“A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue com as transições da morte do corpo físico, vida essa agravada por tormentos pavorosos, em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia.Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente”. (Emmanuel, O Consolador, Perg. n° 154).

b.2.4) Homicídio e Aborto

“Com exceção do suicídio, todos os casos de desencarnação são determinados previamente pelas forças espirituais que orientam a atividade do homem sobre a Terra”. (Emmanuel, O Consolador, Perg. n° 146).

“As mortes repentinas, as desencarnações improvisadas, quase sempre são provações e, às vezes, ocorrências inevitáveis no mapa de trabalho trazido pelo espírito, ao reencarnar”. (Emmanuel, Entrevistas, Item 11).

“Após a fecundação do óvulo pelo espermatozóide o Espírito reencarnante é ligado ao embrião, constituindo um ser humano que habitará o ventre materno por nove meses, protegido em sua fragilidade até que possa enfrentar o mundo exterior. O aborto situa-se, assim, como uma desencarnação”. (Richard Simonetti, Quem Tem Medo da Morte?, Itens: Aborto e Consciência do Erro).


b.2.5) Eutanásia

O termo eutanásia, cujo significado é “morte feliz”, foi criado pelo filósofo Francis Bacon. Ele argumentava que o médico tem a responsabilidade de aliviar doenças e dores, não somente com a cura do mal, mas também proporcionando ao doente uma morte calma e fácil, se o problema for irreversível.

As religiões em geral manifestam-se contrárias à eutanásia, partindo de dois princípios fundamentais:

PRIMEIRO: Compete a Deus, Senhor de nossos destinos, promover nosso retorno à Espiritualidade. Na Tábua dos Dez Mandamentos Divinos, recebida por Moisés no Monte Sinai, onde estão os fundamentos da justiça humana, há a recomendação inequívoca: “Não matarás”.
SEGUNDO: Ninguém pode afirmar com absoluta segurança que um paciente está irremediavelmente condenado. A literatura médica é pródiga em exemplos de pacientes em estado desesperador que se recuperam.

O Espiritismo ratifica tais considerações e nos permite ir além, demonstrando que a eutanásia não só interrompe a depuração do Espírito encarnado pela enfermidade, como lhe impõe sérias dificuldades no retorno ao Plano Espiritual.


B.   ANTES DO DESENCARNE


        c.1) Deveríamos ter medo da Morte?

No que se refere aos receios, somos obrigados a reconhecer, muitas vezes, as razões aduzidas pelo amor, sempre sublimes na sua manifestação espiritual. Todavia, não é justo que o crente sincero se encha de pavores ante a idéia de sua passagem para o plano invisível aos olhos humanos, sendo oportuno o conselho de uma preparação permanente do homem para a vida nova que a morte lhe apresentará.” (FCXAVIER - O Consolador - Emmanuel – pág. 97)
        
“Os espíritas, pois, realmente não podem temer a morte que lhes sobrevém, na pauta dos desígnios superiores. Para todos eles, a desencarnação em atendimento às ordenações da vida maior é o termo de mais um dia de trabalho santificante, para que se ponham, de novo a caminho do alvorecer.” (FCXAVIER - Justiça Divina - Emmanuel – pág.147)


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